A
POLÍTICA ATRAVÉS DAS CIVILIZAÇÕES À LUZ EUBIÓTICA
INTRODUÇÃO
Por trás da história, há a História que jamais foi
contada ao mundo profano; é aquela que se desenvolve nos bastidores ocultos,
onde os deuses em forma humana, através de Ordens Secretas, Colégios
Iniciáticos e outros Movimentos, lutam para libertar o homem dos laços de avidya.
Grandes eventos político-iniciáticos, nascidos das
Cruzadas, por exemplo, procuraram desbravar caminhos com o intuito de indicar à
humanidade, o rumo para a felicidade ou a Sinarquia.
Ao longo das civilizações, a luta de classes entre
oprimidos e opressores, esteve presente nas transformações políticas, o que
acabou gerando mudanças e até revoluções que modificaram a sociedade e a
própria política. Estas transformações são condições essenciais para se chegar
à SINARQUIA, que deve ser um produto do Estado de Consciência do Indivíduo.
O homem, tal como Prometeu Acorrentado, por estar
ligado a um rochedo, e permitir que o abutre da ignorância roa as suas
entranhas, perde de vista a luz ou o fogo do céu e acaba tendo que encenar uma
nova peça teatral, no palco da vida.
A “Vigilância dos Sentidos” é necessária para não
participarmos, apenas como espectador, da Grande Peça Teatral, Aquela bafejada
pelo Avatara, embora Este já esteja dirigindo a Peça desde há muito tempo.
ÍNDIA
Na sua Idade de Ouro a Índia era chamada de "Ayriavartha".
Nessa gloriosa Era imperava a "Sinarquia Agarthina" na Face da
Terra, presidida pelo Manu RAM. Esse sistema alcançou um grande esplendor.
Nessa época foi realizado um trabalho no sentido da redenção das Hierarquias
que caíram num passado longínquo.
A DIVISÃO DAS CASTAS - a Ordem Social foi
estabelecida através do "Sistema de Castas", firmada em quatro
pilares e que conviviam harmonicamente sem nenhum conflito de natureza social,
pois estava baseada nas funções que cada uma tinha que exercer e no karma
pessoal e coletivo.
As quatro Castas principais eram:
a) Sacerdotal (Brahmanes)
b) Guerreira (Kshatrias)
c) dos Comerciantes (Vashias)
d) dos Trabalhadores (Sudras)
Entre elas imperava a mais
completa harmonia, pois todos estavam conscientes da justiça imperante na Ordem
Social estabelecida. Não havia explorados nem exploradores, mas sim, funções a
serem desempenhadas para o bem comum. Tudo transcorria em sintonia com as
diretrizes do Governo Sinárquico que a tudo presidia. A própria vida obedecia a
uma ordenação Inciática.
O COTIDIANO CONSTITUIA-SE NUMA
INICIAÇÃO - Elas não obedeciam a uma ordenação estanque, nem eram
cristalizadas, para que não se incorresse em injustiça e desequilíbrio social.
Mediante o esforço próprio e a evolução espiritual, um ser podia ascender de
uma Casta à outra de nível superior, de acordo com o "estado de
consciência".
Considerando estar o homem em
processo de evolução e mergulhado na matéria, gradativamente, ele vai perdendo
a união às coisas divinas. Assim, a desordem, a desigualdade social e os
conflitos foram entrando em cena e a Anarquia tomando o espaço da
Sinarquia.
Em janeiro de 1948, a Assembléia
Constituinte Hindu aboliu as castas. Estabeleceu-se que todos os homens eram
iguais perante a lei. "Enquanto houver homens - disse Gandhi- que sejam
considerados como indignos, não poderemos falar de independência".
Contudo, ainda restam mais de 60 milhões de "intocáveis", de pobres
seres humanos cujo contato avilta.
O Império Mauria foi um importante período para a Índia .
Nesse império as conquistas
expandiram-se até abranger quase toda a Índia e uma parte da Ásia central. O
governante Mauria mais famoso foi o imperador Assoca ( ? -232 a.C.). Ainda
hoje, o emblema nacional da Índia apresenta o topo de um dos pilares
construídos por ele. Conta-se que a Índia dessa época era uma região agrícola
de aldeias sedentárias, com elaborado sistema administrativo e de coleta de
impostos, descrito em um dos primeiros manuais de política do mundo, o
"Aithasastra".
CR de 27.03.1960, p.81
"E quem foi Helinho? O
famoso Assoca, que batalhou no norte da Índia defendendo o Budismo".
CR de 21.12.1958, p. 156
Falando sobre o Buda e Cristo, diz JHS:
"...Ambos preparavam a fusão
do Oriente com o Ocidente, tal como fez ver a sibila da Serra de Sintra, que me
obrigou a ir à Lisboa e depois ao Oriente..."
A partir do século XVI os
comerciantes europeus passaram a controlar o rendoso comércio entre as Índias
Orientais e a Europa. No século XVIII, a Inglaterra aproveitou-se dessa
situação e assumiu o controle de grande parte da Índia, pois ela não tinha um
poder central.
Muitas guerras ocorreram e a
ganância do governo britânico levou muitos indianos à pobreza e à amargura.
Em 1877, Vitória, rainha da
Grã-Bretanha, tornou-se a imperatriz da Índia e dela partia o comando central.
A luta contra o colonialismo
inglês foi liderada pelo Partido do Congresso, dirigido por Jawaharlal Nehru,
com idéias nacionalistas e democráticas. Sem dúvida alguma, essa luta alcançou
sua força máxima quando o Mahatma Gandhi comandou os protestos pacíficos
de milhões de indianos.
Liderança de Gandhi. Mahatma Gandhi (1869 - 1948),
entregou-se ao movimento depois do massacre de 13 de abril de 1919. Em 1920,
tornou-se o líder do Congresso Nacional Indiano, a organização política mais
importante da Índia. Persuadiu o congresso a adotar sua política de desobediência
pacífica contra os ingleses, que compreendia o não-pagamento de impostos, a
recusa de freqüentar escolas e cortes britânicas, e também com protestos
pacíficos. O movimento pela independência havia começado como um programa
liderado por alguns indianos instruídos. Gandhi transformou-o num movimento de
massa.
A Índia tornou-se um domínio
independente da Comunidade Britânica de Nações em 15 de agosto de 1947. Em
novembro de 1948 tornou-se uma república democrática, através de uma nova
constituição que entrou em vigor em 16 de janeiro de 1950.
Gandhi foi assassinado em 1948
por um membro de uma alta casta hindu, que o odiava por sua tolerância em
relação aos muçulmanos.
Anos antes de tornar-se
independente, o governo indiano já pedia a Portugal que cedesse o Damão (atual
Daman), Diu e Goa, suas três últimas e pequenas colônias no país. Portugal,
porém, recusou-se. Em 1961, as tropas indianas invadiram as colônias, e os
portugueses foram rapidamente derrotados.
Até os dias de hoje, muitas lutas
sangrentas têm ocorrido. O povo vai sentindo o amargo sabor da miséria e
perdendo a noção de cidadania, a cada dia que passa.
A Índia é muito contraditória.
Sua indústria é uma das mais fortes do Terceiro Mundo, as universidades são
modernas, o país possui tecnologia para fazer bomba atômica e lançar satélites
para o espaço. Por outro lado, a segunda maior população do planeta está quase
toda atirada na mais negra miséria.
Nehru faleceu em 1964 e sua
filha, Indira Gandhi tornou-se a primeira-ministra em 1967. Adotando uma
política econômica mais abertamente capitalista, ela promoveu o crescimento do
país, mantendo as enormes diferenças sociais. O resultado foi que o país atolou
em conflitos de todos os tipos, corrupção no governo e uma miséria
inacreditável, além de se tratar de um caldeirão com centenas de povos,
dialetos, situações econômicas e políticas diferentes.
Indira Gandhi foi assassinada em
1984 por seus guarda-costas.
Seu filho, Raviv Gandhi, político
influente, também foi morto num atentado em 1991.
CR de 25 para 26.01.1955, p.16
"...democracia que morre no Oriente com Mahatma
Gandhi. Democracia que morre no Ocidente com Roosevelt. Eu desejava como
Grão-Mestre da Ordem do Santo Graal, premiar dois rebentos que restam dessas
duas finalizadoras criaturas, do próprio ciclo que morre: Eleonora Roosevelt,
que já no tempo do esposo TRABALHAVA pelos direitos do homem, e Lakshmi Pandita
Nehru, discípula de Gandhi, irmã do misterioso Nehru, que só espera a Hora da
avançada pela garganta do Nepal ... para manifestar a sua própria
individualidade, na personalidade que não é ... "Palavras
cruzadas".
Os Estados Unidos entraram em uma grande crise
econômica em 1929, na qual a produção industrial caiu 50%, um terço dos
americanos não tinha emprego fixo e a crise começou a espalhar para o mundo
todo.
Em 1932, um novo presidente, Franklin Roosevelt,
assumiu o poder e colocou em prática um plano econômico chamado New Deal,
que conseguiu evitar que a crise fosse mais violenta e suas receitas foram
seguidas por quase todos os países do mundo, exceto a URSS.
EGITO
O sistema político desenvolvido no Egito foi a Teocracia.
A sociedade egípcia era dominada
pelo faraó - palavra que significa casa grande. Ele era considerado um
deus vivo, filho de deuses e intermediário entre estes e os homens. Tinha
autoridade absoluta concentrando em si os poderes político, militar e
religioso.
O Egito teve muitos faraós, podemos abordar dois
principais: Menés no início e Kunaton no fina.l
Menés foi o primeiro Manu, faraó e o
fundador da primeira dinastia. Com ele formou-se o Primeiro Estado Egípicio.
CR de 13.02.1959, p.63
"Os faraós traziam na testa
o Ureus Mágico, ou um falos ereto, alegorizando que a sua função em baixo é
fecundadora. Em cima, animadora ou geradora de pensamentos, sabedoria,
enfim".
O Ureus Mágico tem relação com a
Chave de Puskara. Quando voltada para baixo essa Chave representa o poder
fecundador, para cima a criação pela mente.
Depois de Menés, muitos outros
faraós passaram pelo governo, sendo que a grande maioria não tinha funções
avatáricas.
Após dezesseis dinastias de soberanos, alguns
milênios, a Civilização já havia alcançado o seu apogeu e o povo se esquecido
dos motivos que puseram fim à Atlântida, deixando-se levar pela corrupção, quer
material, quer espiritual.
Foi nesse cenário que se firmou a 18ª Dinastia, com
um grande mestre: Amenófis IV, um reformador iluminado que assumiu o poder com
12 anos de idade, casou-se com Nefertit (10 anos), mudou o governo para
Kuy-Aton (Horizonte de Aton), onde construiu o grande templo de Tell-na-Amarna,
consagrado a Aton, tomou o nome de Khunaton (Espírito de Aton) e beneficiou o
povo, já oprimido, com suas leis e ensinamentos justos e perfeitos.
Seu governo estendeu-se de 1375 a 1358 a.C., quando
foi deposto pelo poderio sacerdotal que não se conformou com as imposições de
suas reformas de cunho político, social, ético e religioso".
Cinco anos após Khunaton assumir o poder, 1370
a.C., re-estruturou a ordem Monástica de então, da qual foi o último
Grão-Mestre.
Uma das ações mais louváveis desse Ser Divino foi a
substituição do lírio, símbolo do poder terrestre, usado na antiga ordem
sacerdotal pela rosa rubra no centro da cruz, símbolo do Segundo Trono. A rosa
de 5 pétalas é Rotan, Rota, Taro, Lei e representa a pureza e a humanização do
espírito, que já se encontravam ameaçadas na época.
Esotericamente falando, a Ordem Rosacruz dos
Andróginos tinha a função de ensinar os Assuras decaídos, conduzindo-os a uma
situação kármica favorável.
Exotericamente, dividia-se em duas partes: uma
política e outra militar. A primeira cuidava de restaurar o sentido Eubiótico
dos Reinados Divinos, enquanto a outra tratava de defender a hoste Assúrica da
anarquia reinante.
Hermés, o Trismegistro (1399-1257 a.C.), iniciado
na Fraternidade Rosacruz, transcreveu em hieróglifos secretos os ensinamentos
do Grão-Mestre Khunaton.
Com a morte ou descida de
Khunaton, os 12 centros de irradiação passaram a um estado de latência e
abrigaram muitos rosacruzes perseguidos.
Em 1203 a.C., os sobreviventes da Ordem, não
suportando a perseguição dos sacerdotes, dispersaram-se por vários países,
fundando Templos e Fraternidades que se encarregaram de manter os símbolos e
rituais da Ordem.
CR de 06.10.1950, p.174
"Como se sabe, KUNATON-NEPHER-TIT,
representavam uma forma-dual dos Gêmeos. Andróginos em separado. E ao mesmo
tempo, como PODER TEMPORAL e ESPIRITUAL. No temporal ou político foi capaz de
fazer uma guerra político-religiosa, 1370 anos antes de CRISTO, contra os
sacerdotes de Amom-Rá, e quantos militares e políticos seguiam àquelas crenças
e se intrometiam (como agora acontece) nas questões de Estado, explorando o
povo com as crenças e armadilhas políticas... Os muros de Luxor e Karnack
ficaram tintos de sangue... Eis o guerreiro! No entanto seus versos a ATON
(Kunaton, "o amado de seu pai Aton, donde Metraton, etc.) representam
verdadeiras epopéias, excelsos mistérios dedicados ao Disco Solar. Disco,
círculo ou DEZ tanto vale. DEZ ou IO, na mesma razão..."
"Finalmente, KUNATON era um andrógino
perfeito. Tinha seios de mulher, ancas enormes, fala fina, mas suasória,
voz de comando, mesmo que doce, delicada harmoniosa... Era um tanto prognata.
E isto se viu várias vezes, na própria face de Henrique, em sessões memoráveis
tanto em Dhâranâ como na STB, nos gloriosos dias NITEROIENSES, em Gavião
Peixoto, etc."
CR de 05.06.1952, p.6
"Diz se que KUNATON foi a
origem, e como tal, Patrono de todas as ORDENS SECRETAS até hoje existentes no
mundo. E isto, porque - e além do mais - ele era ao mesmo tempo, REI e
SACERDOTE".
REI- política, SACERDOTE -
religião. Observamos a presença marcante da política e da religião caminhando
juntas.
CR de 20.01.1952, p.50
"...Mas em verdade, os Gêmeos nasceram de si
mesmos, isto é, do casal LORENZO-LORENZA, nome por excelência na História da
Obra. Fenômeno este, que se refere ao da ÁRVORE GENEALÓGICA DOS KUMARAS, ou
Árvore de Kuma-Mara. O referido casal, por sua vez, nasceu de
KUNATON-NEPHER-TIT, como corpos anteriores dos Gêmeos".
"Khunaton procurava implantar na Terra, o
antigo "REINO DE DEUS", destruindo o falso deus dos sacerdotes de
então, ou seja, Amon-Rá, para substituí-lo pelo verdadeiro ou ATON. Khunaton
foi a expressão máxima do Rei Melki-Tsedek na face da Terra. E a prova é que
possuía Dois Ministros ou Colunas vivas (como aquelas do Templo de Salomão -
Jakim e Bohaz) com os nomes egípcios: Morirá, como "sumo sacerdote" e
Mirtabá ou Mirtabah ao mesmo tempo, na administração e na Justiça do País.
Nesse caso, SABEDORIA e JUSTIÇA, enquanto ELE, KHUNATON, no centro, o AMOR para
com todos os seres da Terra...."
(Fonte:
Apostila n.º05, Série Astaroth)
CR de 05.05.1958, p.27
"...As guerras e as religiões sempre foram a
razão da queda das nações. Vemos no Egito, Kunaton ou Amenófis IV com a sua
revelação, ao mesmo tempo, religiosa e militar, na qual tomaram parte os
principais protagonistas da Grande Peça em que está empenhada, inclusive, CAF e
TAG, como ministros daquele Faraó, ao lado de Nefer-Tit, sua esposa-irmã".
Depois que Khunaton foi deposto, os sacerdotes de
Amom-Rá voltaram ao poder, a corrupção tomou conta do Egito e gradativamente
ele foi se enfraquecendo. Sofreu muitas invasões, cuja principal foi a da
Grécia.
Relação entre o Egito e o Mundo Psíquico
CR de 05.05.1958, p.27
"Tudo quanto se deu na Atlântida, em matéria
hierárquica, passou para o Egito, ao qual eu sempre chamei de Pai da
humanidade, tal como se viu anteriormente".
"...Sim, Egito foi o Pai da humanidade, como
Primogênito da Atlântida..."
CR de 19.08.1950, p.23
"Egito, país herdeiro forçado, ou Primogênito
da Atlântida".
Conforme disse nosso Mestre, JHS, O Egito foi o
Pai, bem como, a Índia, a Mãe. Porém, o Egito tem relação com a alma, ou o
aspecto psíquico, pelo fato de, a sociedade egípcia ter se dedicado, e muito,
ao mundo dos mortos, da mumificação, técnicas de embalsamamento, etc., fazendo
do culto à morte uma razão de vida
Segundo W. M. Jackson o desenvolvimento
da prática de embalsamamento permitiu um considerável conhecimento a respeito
da anatomia humana, que se refletiu em avanços importantes na medicina. Foram
comuns no Egito, de acordo com registros de pesquisadores e historiadores,
cirurgias bem sucedidas de crânio e de estômago.
Outro cuidado era a deposição do
corpo embalsamado numa tumba segura, feita de um material durável como a pedra,
onde este repousaria por toda a eternidade, rodeado de alimentos para
fortalecer o "espírito" do morto. As vísceras eram retiradas e
colocadas em vasos que ficavam ao lado do sarcófago. No corpo, externamente,
emergiam uma mistura de água e carbonato de sódio e internamente punham
substâncias aromáticas, que evitavam a deterioração, como mirra e canela. Envolviam
o corpo em faixas de pano, sobre as quais passavam uma cola especial para
impedir o contato com o ar, e o colocavam num sarcófago, para levá-lo a um
túmulo.
As múmias dos faraós ficavam cercadas
de objetos de valor, que despertavam a cobiça dos aproveitadores e ladrões.
Mais tarde, para melhor proteger as tumbas dos governantes, elas foram
construídas dentro de enormes pirâmides.
Para os egípcios a vida poderia
durar eternamente, desde que a alma encontrasse um corpo perfeitamente
conservado para servir-lhe de moradia.
Havia toda uma estrutura
política, organizada pelos sacerdotes e faraós, afim de desenvolver esse
trabalho. Os especialistas neste ofício, de pura magia, negra entretanto, eram
muito bem pagos.
Nota-se uma estreita ligação
entre a magia e a política.
CR do livro Síntese, p.150
"A mumificação dos faraós era um processo
(grosseiro ou não...) de ligar seus veículos uns aos outros... além de
"acorrentá-los ao ambiente".
O Egito e
o Gato
CR de 12.04.1950- p. 35 - Livro do Graal
"Vou dar um exemplo até hoje não conhecido, a
respeito de ser o GATO animal sagrado no Egito, além de LUNAR: porque seus
olhos são em forma vertical, que se dilatam e contraem, dizem as lendas,
acompanhando o vai e vem das marés, que por sua vez, obedecem à Lua ... Nesse
caso, obedecem a forma ou maneira de grafar o segundo aspecto da
Divindade."
CR de 22.03.1954, p. 63
"Quando um animal ou qualquer que seja, fala
em três tons diferentes, é um animal sagrado. O GATO, por exemplo, não é apenas
animal lunar, mas, animal que pronuncia a voz dos 3 mundos, ou da primeira
linha, da quarta e da sétima ou última M I A U,
sendo que o M eqüivale sempre ao ruído das águas, mas aqui, vibradas no Éter,
etc.".
A 1.ª sílaba, Mi ou o som de I, refere-se a
1.ªLinha do Odissonai (ISBIL...), a 3.ª sílaba, A, refere-se a 4.ª linha
(ASBAL...) e a 3.ª, U, a 7.ª (USBUL...). Início, meio e fim.
Bubasté (Eg.) - Cidade do Egito consagrada aos gatos e
onde se encontra seu Templo principal. Muitas centenas de milhares de gatos
foram embalsamados e sepultados nas grutas de Beni-Hassan-el-Amar. Por ser um
símbolo da Lua, o gato era consagrado a Isis, sua deusa. Tal animal é visto na
obscuridade e seus olhos tem um brilho fosforescente, que amedronta as aves
noturnas do mau agouro. O gato era também consagrado a Bast e daí a denominação
de "destruidor dos inimigos do sol (Osíris)".
(Glossário Teosófico)
O Egito tem como animal sagrado o GATO, relacionado
com a lua, alma, aspecto psíquico. Não queremos aqui, dizer que a Lua é
negativa, podendo também representar a Mãe Divina, Ísis, Segundo Trono. A
polaridade, de que tanto falou o nosso Mestre, nos esclarece esse ponto.
Assim como o Egito está relacionado com o aspecto
psíquico, a Índia está com o Espírito. Sim, a Índia, Mãe, relacionada com o
Pai. Lá surgiram Obras Imortais que já não se encontram na face da Terra, além
de ter sido local de iniciação para grandes seres, como Jesus, o Cristo,
Professor Henrique José de Souza, dentre outros.
Hoje, ela se encontra em completa
decadência.
CR de 06.10.1941, p. 160
"Sim, porque o Ocidente culminou no mental
muito mais do que o Oriente, do ponto de vista construtivo, enquanto Índia ou
Oriente... estagnou-se em ramificações esdrúxulas, insensatas, perigosas etc.
de puro espírito religioso. Sim, a razão de EU mesmo ter vontade de chicotear
aqueles corpos nus de fanáticos sonhadores, vivendo exclusivamente de uma
mística degenerada, enquanto o mundo sofre e se lastima, justamente por falta
da verdadeira mística científica, em mão de uma meia dúzia de seres elevados, que
na própria Índia existem, mas asfixiados vivem em semelhante meio".
"Toda luz vem do Oriente; toda iniciação do
Egito..." Apostila 05, Série Astaroth
GRÉCIA
CR de 05.05.1958, p.27
"Todo o espírito iniciático do Egito foi
vasado para o mundo, principalmente na Grécia..."
A civilização grega, inicialmente
era organizada em genos, ou pequenos núcleos, uma espécie de aldeia. Com
o tempo, a população cresceu, superou a produção de alimentos e,
consequentemente, ocorreram conflitos que levaram à divisão de bens e dos
núcleos. Formou-se, então, as Cidades-Estados ou pólisque eram
completamente independentes. Cada uma tinha a sua economia, o seu governo, o
seu exército, os seus deuses, enfim. Eram como se fossem vários países em um
continente.
Sabe-se da existência de
aproximadamente 1.500 cidades-estados.
O que as ligavam era
principalmente o fato de falarem a mesma língua e adorarem os mesmos deuses, de
maneira geral.
As principais foram Atenas,
Esparta, Tebas, Mégara, Corinto, Argos e Mileto, sendo Atenas a mais
importante, pois atingiu maior esplendor, desenvolvendo a arte, a mitologia, o
esporte, a filosofia, a política, a democracia, etc.
ATENAS
Experimentou todas as formas de
governo: monarquia, tirania, DEMOCRACIA dentre outras.
Como toda civilização, tinha a
nobreza que não pagava imposto e usufruía das conquistas realizadas pelo povo,
que por sua vez, trabalhava, servia o exército, pagava imposto, não tinha
direitos e nunca via o lucro de seu trabalho. Essa situação gerou revoltas,
lutas, conflitos internos e mudanças.
Depois de um breve período de
grande instabilidade política, Atenas foi sacudida por uma rebelião popular
liderada por Clístenes, político que passou para a história como "o
Pai da Democracia" (democracia,demo:povo e cracia:governo),
por ter feito uma série de reformas, a partir de 508 a.C. Isto permitiu a todos
os cidadãos, não importando a condição econômica ou a profissão, participarem
diretamente do governo. Era tão importante participar das discussões que, não
demonstrar interesse pelos assuntos públicos e pelos negócios do Estado era uma
atitude considerada tão estúpida que a palavra "idiota" deriva de um
termo grego que significava "cidadão
particular", isto é, aquele que apenas se
interessa pelos assuntos particulares e não se preocupa com aquilo que diz
respeito à cidade.
É importante considerar que em
Atenas só os homens livres, filhos de pai e mãe atenienses eram considerados
cidadãos. Na época de Clístenes, por exemplo, a cidade possuía 400 mil
habitantes, dos quais apenas 40 mil, ou seja, 10%, eram aceitos como cidadãos e
participavam da vida política da cidade. Os demais (escravos, estrangeiros,
mulheres e crianças) estavam excluídos da democracia ateniense.
Com o do tempo, os gregos
acabaram se envolvendo em guerras prolongadas e desgastantes, a princípio entre
as cidades-estados. Essa situação colocou em crise as suas instituições e
permitiu as invasões estrangeiras.
Para guerrear eles consultavam os
Oráculos, tendo as pitonizas como "ministras" da sobrevivência da
polis. É a presença da política com a religião. Como disse JHS: " as
guerras e as religiões sempre foram a razão da queda das nações".
A Grécia sofreu várias invasões,
sendo "engolida" no final por Roma.
(Fonte: José Jacobson Arruada e Nelson Piletti.
TODA A HISTÓRIA.Ed.Ática, 6.ª ed.)
Quanto ao trabalho das
hierarquias, a Ordem Rosacruz criou na Grécia a Ordem de Orfeu que manteve o
mito solar e deu origem à sublime Civilização Mitológica.
Na tentativa de divulgar mais a
Sabedoria Iniciática das Idades, surgiu a Escola Pitagórica, essencialmente
esotérica, no século VI a.C., porém, a não completa compreensão de seus
ensinamentos fez com que ela se tornasse secreta e cíclica a cada 108 anos.
Isto é 108 anos de atividades declaradas para cada 108 anos de trabalho oculto.
Tal e qual uma onda de vida, a Fraternidade reabriu
as suas portas através de Platão (427 - 348 a.C.), que reuniu as ciências
herméticas do Egito e de Israel sob o nome de Teosofia.
O legado cultural da Grécia
Eles fundaram a filosofia. As
reflexões de Sócrates sobre a natureza e o homem e os sistemas criados por
Platão e Aristótoles tornaram imortal o pensamento grego. A cultura grega se
incorporou ao patrimônio cultural da humanidade. O regime democrático de Atenas
serviu de exemplo para todos os povos. Os gregos alimentaram também o ideal
cívico, o amor à pátria, ao regime político e à família; e nos deixaram ainda o
ideal esportivo.
A perfeição humana,
principalmente a física era almejada pelo cidadão que o conseguia através do
esporte. Por isso os deuses e heróis sempre foram apresentados em um corpo
esbelto. Através de grandes jogos homenageavam os deuses do santuários. Os mais
famosos eram os jogos Olímpicos, realizados em Olímpia em homenagem a Zeus. Os
vencedores dos diversos tipos de jogos recebiam uma coroa de louro e eram
cantados pelos poetas, como Simônides e Píndaro.
A Grécia realizou, concretizou as
idéias. Relacionamos esta nação com o corpo físico.
Temos, dessa forma, a seguinte relação:
ÍNDIA - Espírito - Dharmakaya -
EGITO - Alma - Shambogakaya -
GRÉCIA - Corpo - Nirmanakaya -
Em termos de civilizações a
Grécia é o Filho. Dela floresceu uma vasta cultura que enriqueceu o Ocidente.
Roma
A História política de Roma
divide-se em três grandes períodos: Monárquico, Republicano e Imperial.
O Período da República ( 509 a 27 a.C.)
As instituições da República
foram organizadas pelos nobres e para os nobres, somente eles
podiam ocupar os principais cargos públicos no novo regime. Os plebeus
constituíam a maioria da população, eram obrigados a servir o exército, pagar
impostos e não tinham direitos políticos. Durante este período, Roma até tentou
aproximar-se da democracia grega através de reformas, mas a desigualdade se
manteve muito presente. Os romanos preocuparam-se em organizar e armar um grande
exército a fim de defenderem-se de seus vizinhos e conquistar novas terras;
assim, realizaram grandes conquistas militares.
O Sistema econômico, social e
político do Império Romano (27 a.C. a 476) funcionou bem nos dois primeiros
séculos da Era Cristã, mas a partir do século III, começou uma crise que
levou-o à desintegração no século V.
O exército contava com cerca de
150 mil homens, e conquistou tanto que fundiu o Ocidente com o Oriente em um
mesmo organismo político administrativo. A ligação entre suas províncias era
facilitada por uma rede de estradas que percorria todo o império; daí o famoso
ditado: "Todos os caminhos levam a Roma".
O Império se estendia pela
Europa, Ásia e África. Estes centros conheciam apenas parte da missão que lhes
dizia respeito. Quando soasse a hora redentora, todos então travariam
conhecimento com a verdade universal que se colocava por trás daquele
movimento, havendo, consequentemente, uma conscientização geral para que a
missão não falhasse.
O Cristo contava ainda, com
elementos poderosíssimos pertencentes ao Império Romano: cônsules, legados e
até mesmo senadores. O próprio exército possuía em suas fileiras um grande
número de centuriões e legionários, conhecedores dos objetivos daquele
movimento, à espera de que chegasse a grande hora.
Mas, Roma e Grécia entraram em
decadência, a Índia e a China também decaíram, deixaram de ser impérios
sinárquicos para se transformarem em governos opressores, tiranos. Ocorreu uma
grande tragédia, repetiu-se a queda semelhante à da Atlântida. O povo foi
amaldiçoado; manifestou-se o senhor do karma através de Roma que, com a espada
da Lei, esmagou todos os que deveriam se constituir no povo eleito de Deus,
espalhando-os pelo mundo.
CR de 26.03.1953, p.81
"ECCE HOMO! ECCE HOMO! "Eis aqui o Homem!"
gemia, mais que suplicava Pilatos, a favor do "Filho do Homem". Ele
que, amigo era do grande MÁRTIR ali representando todo o karma da Humanidade!
Sim, mais que amigo, se primo era e da Missão algo sabia, mas que devia calar
numa hora em que estava em choque os Dois Poderes: o Espiritual e o Temporal,
mas este reinando falsamente na Terra. Era preciso derrubá-lo, afim de que, R O
M A fosse, ao mesmo tempo, a Capital espiritual e temporal do mundo. E dali
sair a idéia redentora de uma GRANDE REPÚBLICA, unida no continente que havia
de descobrir, um Filho da Agartha, sucedido por outro. E tudo falhou, por causa
de uma traição ... em que uma mulher terrível, satânica, abominável, a Judas se
ligou para derrubar os Dois Irmãos que restavam da Tríade superior, que na
Terra viera naquela época para a realização do MISTÉRIO!"
CR de 08.01.1952, p. 68 - Livro dos Makaras
"...Lusbel, autor de todas essas tragédias,
desde o mundo divino, inclusive, a daquela traição temporal, que conduziu à do
GOLGOTA. Tratava-se, naquela ocasião, de um preparo para o ciclo atual, por
meio de uma espécie de República mundial, e não, da Europa, apenas, como
queriam fazer o Kaiser, Hitler, e muito antes, Napoleão. Essa República,
espécie de Platão, dava ao Governo da Agartha, o direito de se apossar do
mundo, auxiliado pelo Espiritual, do último Bodhisattva, pois outra coisa não
iam fazer os 3 Irmãos ... as 3 colunas espirituais, para as 3 temporais de
todos os tempos ... Lusbel arruinou todo esse trabalho, servindo-se de JUDAS,
que, finalmente, teve que se enforcar, tanto como remorso, mas também, por se
ver perseguido pelos Adeptos de Jesus, que nem sequer sabiam distinguir um
Jesus do outro, coisa que somente os apóstolos o sabiam ... Judas, juramento e
eucaristificado no próprio SANGUE genealógico do Bodhisattva final..."
CR de 12.04.1959, p.94
"O papel principal dos dois Cristos, a parte o
terceiro... era formar algo semelhante ao que se quer, porém de modo muito mais
adiantado, unindo o Vaticano ou cristianismo à Teosofia eubiótica, ou Monarquia
Universal, sob a direção do Monarca Universal, o Rei Melki-Tsedek: uma Paz para
o mundo, mesmo que de pouca duração para entrar o famoso período de dez mil
anos que agora nos incumbe fazer. Naquela ocasião, a Atlântida seria redimida,
o que só se deu dois mil anos depois, na rua Buenos Aires, 81 - 2.º andar. E eu
fiquei de pé em cima da minha cadeira para dá-la como redimida. E 432.000 almas
foram salvas do Cone da Lua. Sim, era na velha Romakapura Atlântida que o fato
se daria. Ao contrário, tudo fracassou e fomos obrigados a fugir para o Templo
Tibetano, na Quarta dimensão, ou seja, para o Lugar onde o Manu Vaivasvata
levou a semente atlante para formar um novo sistema... e mesmo assim, houve um
novo fracasso, que se tornou - por tradição - "a esperança do
Trachi-Lama", ou salvação dos Bhante-Yaul, hoje completamente redimidos...
sabem os deuses de que modo".
CR de 28.04.1958, 116
"Não, meus irmãos, meus filhos, meus amigos, o
5.º sistema seria em outro Lugar, como o 6.º em Norte América para fazer jus a
6.ª raça, mesmo que embrionária. A 7.ª no Brasil, e finalmente a Oitava, no
Polo Sul. Tudo isso foi desorganizado, a bem dizer, pelos 4.º e 5.º. Sairam os
3 vitoriosos à custa de vosso pai espiritual, vosso irmão, vosso amigo, o Rei
Melki-Tsedek..."
"Pelo que se vê, repito, os 5.º, 6.º e 7.º Sistemas
deveriam ser argumentos finais do 4.º Sistema, na sua 4.ª cadeia. Tudo aqui se
acha, inclusive as 7 Montanhas sagradas. Pelo que se vê, a nossa é a 7.ª;
Ararat é, ao mesmo tempo, pelas razões expostas anteriormente, as 5.ª e 6.ª.
Por isso, sua semente frutifica conosco, isto é, na Sexta, com o 6.º Planetário
- Sim, a maior das revelações, eu vos dou agora".
"O 4.º para o 5.º Sistema seria no planalto do
Tibete para onde foi levado a semente atlante, o 5.º... em Roma, o 6.º em Norte
América e o 7.º na América do Sul".
Como não deu certo a Missão do Cristo, o mundo
perdeu a oportunidade de ter uma só religião, que é a do culto ao Rei
Melki-Tsedek, de preparar-se para a vinda do Avatara e chorou lágrimas de sangue.
Ainda teve que se submeter à Igreja (Idade Média) que sufocou a liberdade de
pensar e agir do homem, condições fundamentais para a imortalidade. Além disso,
ainda recebeu a “visita“ dos bárbaros, principalmente ÁTILA.
José de Arimatéia e Nicodemus deram continuidade ao
culto de Melki-Tsedek, mas de forma velada. A Taça do Santo Graal desceu para
os Mundos Interiores, depois, voltou para o Tibete, afim de dar uma nova
possibilidade de evolução aos assuras e makaras caídos, corte de Arabel e
Akbel. Mesmo reunido no Tibete, a Missão voltou a falhar. Sua queda ocorreu no
ano 985. Antes mesmo dessa queda, no século V, o mundo foi precipitado num
inferno de mil anos, no qual outros bárbaros (tendo como líderes Gengis-Khan e
Tamerlão) novamente vem fazer o resgate cármico e a igreja vai se tornando cada
vez mais poderosa. A esse período, século V ao XV, damos o nome de Idade Média.
Fim do Império Romano
A economia girava em torno do comércio de escravos,
o que rendia-lhe grande riqueza. Com o fim das conquistas a economia é
gravemente afetada e radativamente, Roma foi se enfraquecendo.
O Império Romano do Oriente conseguiu sobreviver por 10
séculos; só foi extinto em 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla, sua
capital.
O Império Romano do Ocidente desmoronou com as invasões dos
bárbaros em 476.
"Primeiro viver, depois filosofar": eis o
é um pensamento romano que marcou a sua cultura .
IDADE MÉDIA
Século V ao XV
Os Bárbaros
O Feudalismo
A Igreja
As Cruzadas
O Bárbaros
Muitos dos povos bárbaros acreditavam na existência
de uma vida após a morte e, segundo eles, somente os valentes (guerreiros
mortos em combate) ganhavam o paraíso.
A invasão dos bárbaros foi um dos
fatores que determinou a queda do Império Romano do Ocidente em 476, data que
marca o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média.
A convivência pacífica entre bárbaros e romanos foi
interrompida pelas sucessivas e violentas invasões ocorridas a partir do século
IV e que duraram cerca de dois séculos, destruindo a unidade do do Império
Romano.
Os hunos, povos vindos do leste da Ásia, invadiram
a Europa durante os séculos IV e V e impeliram as tribos germânicas para dentro
das fronteiras romanas, de modo a encontrar refúgio, por bem ou à força.
Átila, rei dos hunos desde 434, é considerado o mais
bárbaro de todos os bárbaros e se vangloriava: "A grama não volta a
crescer onde pisa o meu cavalo".
Toda a derrocada do Império Romano, seguida da
invasão pelos bárbaros, foi o preço pago por aqueles (com certeza estávamos lá)
que não permitiram a implantação do Império Sinárquico Universal.
"Tempos depois, da Agartha, vieram para a face
da Terra Átila, Tamerlão e Gengis-Khan, afim de dispersar pelo mundo a
Hierarquia caída. Enquanto permaneciam adormecidos, seus discípulos iniciaram o
Itinerário de IO, acompanhando o rumo do Sol, de Oriente para o Ocidente, os
quais, nesta peregrinação, reencarnaram várias vezes, sendo que alguns deles
chegaram a reencarnar em animais, cães, flores..."
Os três flagelos vieram da Agartha, ou seja, das
Talas, região sombria, morada das hostes de Nirmanakayas Negros. Enquanto esses
três flagelos "permaneciam adormecidos", sem se manifestar, seus
discípulos ou Banthe-Yauls, Irmãos da Pureza, Essênios, ou outro nome que se
queira dar, iniciaram suas reencarnações da pior espécie, de Oriente para
Ocidente. Discípulo aqui no sentido não de hierarquia, e sim de sintonia com os
valores luciferinos, logo, os mesmos valores dos flagelos. Lembremos que a
Essência dos Banthe-Yaul foram retiradas pelo Eterno, antes da queda, portanto
o que "caiu" foram os manes, personalidade, etc.
GENGIS KHAM - Temudjin, teve um obscuro e
insignificante começo de vida. Viveu na miséria durante alguns anos, mas logo
se destacou por sua poderosa personalidade. Foi proclamado Gengis Khan - por
uma grande assembléia de chefes mongóis - título que provavelmente significa
"chefe oceânico" ou soberano universal, devido a sua personalidade
dominadora e implacável dos povos submetidos, destruidor de cidades e mandante
de execuções coletivas. Destacou-se, no entanto, pelo talento de organizador e
líder. A partir de um clã nômade, que desconhecia a agricultura e a escrita,
construiu o vasto e poderoso império mongol.
Sua grande aventura era "A Conquista do
Mundo".
Seu exército realizou grandes conquistas na China espalhando-se
pela Ásia.
Morreu em 18 de agosto de 1227.
TAMERLÃO- Nasceu em 1336. Sob o
lema "Se Deus é um só, não pode haver senão um único rei em toda a
Terra". Criou no século XIV, por meio de devastadoras campanhas militares,
um império mongol que se estendia da Rússia central até os confins da China e
Índia. Impôs seu domínio sobre os principais estados mongóis.
Senhor de um exército poderoso e violento,
proclamou-se herdeiro de Gengis Khan e iniciou interminável guerra de
conquistas, sob a bandeira da expansão da ortodoxia islâmica. Entre 1385 e
1395, o guerreiro ocupou e assolou grandes partes do sul da Rússia e impôs
tributo e vassalagem ao principado de Moscou. Ao mesmo tempo, submeteu diversos
reinos na Pérsia e na Mesopotâmia. Devastou o norte da Índia em 1399, para em
seguida destruir Alepo, Damasco e Bagdá. Nesta última cidade, vinte mil pessoas
foram massacradas.
O chefe guerreiro comandava pessoalmente cada uma
das campanhas militares. A mobilidade e a surpresa eram as táticas que
caracterizavam seu exército, em grande parte composto de exímios arqueiros que
atacavam a cavalo.
Conseguiu, ainda, reunir em torno de sua corte
grande número de sábios, literatos e artistas. Em meio a essas conquistas,
manteve também atividades diplomáticas com os principais países do mundo, como
a China e a Inglaterra.
Morreu no auge de seu poderio, em 19 de fevereiro
de 1405, em Otrar, perto de Chimekent, no atual Cazaquistão. Menos de um século
depois seu império já estava inteiramente dissolvido.
O Feudalismo
No fim do Império Romano do
Ocidente (século V), diante da crise econômica e das invasões germânicas,
muitos dos grandes senhores romanos abandonaram as cidades e foram morar nas
suas propriedades no campo. Esses centros rurais, conhecidos por vilas romanas,
deram origem aos feudos medievais. O governo central foi perdendo o controle
sobre os grandes senhores de terra e estes passaram a administrar suas vilas da
maneira que queriam. Essas condições levaram ao estabelecimento do sistema
feudal que era resultado da mistura de elementos da sociedade romana com os dos
invasores germânicos.
O poder político passou das mãos
do rei para os grandes senhores de terra. Entre estes e os reis havia laços de
fidelidade. O rei concedia terras a grandes senhores. Estes, por sua vez, davam
terras a outros menos poderosos, que, em troca, lutavam a seu favor.
Havia basicamente duas camadas sociais: o senhor e
os servos. O senhor tinha a posse dos servos, da terra, o poder político,
militar, jurídico e religioso (quando era um padre, bispo ou abade). Os servos
não tinham a propriedade da terra, não podiam ser vendidos como se fazia com os
escravos, nem tinham liberdade para abandonar as terras onde nasceram.
O feudalismo, portanto, implicava muitas injustiças
e sofrimentos para os que estavam na base da pirâmide social.
Durante quatrocentos anos o Império Romano deu
unidade e segurança à Europa e ao mundo mediterrâneo. Com a queda de Roma em
476, foi a igreja cristã que assumiu esta função. O papa demonstrou ser mais
poderoso que os reis bárbaros, que tentavam reconstruir o Império Romano.
A Igrejaera organizada como um verdadeiro
Estado, mais poderosa até do que os reinos medievais e tinha importante papel
político e poder ideológico, mas faltava-lhe o poder guerreiro, e isso ela só adquiriu,
convertendo bárbaros em cristãos. Assim, muitos dos reis da Idade Média
(intitulados reis pela igreja) eram bárbaros convertidos em cristãos.
As magníficas catedrais construídas na Europa nos
séculos XII e XIII são sinais impressionantes seu poder. Chegou a ser
proprietária de dois terços das terras da Europa. Era a grande "senhora
feudal". Alguns mosteiros medievais eram enormes feudos, repletos de
servos.
Todos os bispos eram proprietários de terra. Aliás,
ser bispo era um grande negócio na Idade Média.
Desde quando começou a se afirmar na sociedade
romana, preocupou-se em definir os dogmas do cristianismo, isto é, os
pontos da doutrina cristã considerados indiscutíveis.
Todavia, ao longo da história, foram surgindo
idéias que contrariavam seus dogmas. Tais idéias foram chamadas de heresias e
as autoridades as combatiam de diversas formas, dentre elas através do
Tribunal do Santo Ofício, criado em 1231, mais conhecido como Inquisição,.
Atuando em diversas partes da
Europa, especialmente na Espanha, os juizes do Tribunal do Santo Ofício
cometeram abusos terríveis, usando muitas vezes de violência para forçar o
acusado a declarar-se herege.
Os condenados recebiam penas variadas como jejuns,
perda total dos bens ou prisão e aqueles que teimavam em continuar defendendo
suas idéias eram entregues à justiça dos reis e, geralmente, acabavam
condenados a morrer na fogueira.
A Igreja católica, através do poder papal, no
decorrer dos séculos que se sucederam, tornou-se tão poderosa, que governava
inclusive os reis, os nobres, os militares e todas as nações do mundo onde sua
influência conseguia chegar. O clero mantinha os povos na ignorância e presos
ao poder papal
Durante a Idade Média, a produção cultural estava
voltada para a religião, cuja temática era DEUS.
Nesse período surgiram as
cavalarias, os trovadores e com elas grandes culturas. As Histórias do Rei
Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda, escritas na segunda metade do século
XII, popularizaram as histórias dos cavaleiros medievais, criando personagens
como Lancelot, Percival e Tristão.
Por outro lado, o homem não teve liberdade para
criar, desenvolver-se.
Como intermediário entre Deus e os homens, o clero
sempre procurou transformar os terrores do mundo em receios sobre a vida
eterna. O peso da violência, o medo do sexo e da morte eram capazes de criar
nos indivíduos, uma culpa surda e servir de obstáculo à felicidade dos homens.
O medo do inferno se revelava mais forte que a crença na salvação: afinal os
diabos são seres temíveis, sempre à espreita.
Não devemos esquecer que a Idade Média não foi um
padrão para todas as regiões, cada povo conservava seu estilo. A sociedade do
Oriente, por exemplo, era um pouco mais aberta que a do Ocidente, embora o
muçulmano também fosse muito rígido.
Em grande parte do Ocidente, por exemplo, a igreja
não permitia abrir o corpo de um morto, isso atrasou muito a medicina.
(Fonte: Myrian Becho Mota e Patrícia Reick.
HISTÓRIA da Cavernas ao Terceiro Milênio.1.ª ed. Ed. Moderna.)
As Cruzadas
CR de Artigos de JHS, p. 108
As CRUZADAS - Sublimação máxima do espírito da
Cavalaria - grandes expedições armadas que durante os séculos XI, XII e XIII
empreenderam os cristãos da Europa ocidental, tiveram como origem, como é
sabido, a tomada de Jerusalém, pelos turcos, no ano 1078.
Dominando Jerusalém desde o ano 636, os árabes não
impediam, contudo, as periódicas peregrinações cristãs aos lugares santos, que
rendiam bons proventos à sua economia. Contrariamente, os turcos passaram a
infligir torturas morais e físicas aos peregrinos, profanando os lugares da
paixão e o próprio túmulo (?) de Cristo.
Toda a Europa ocidental se indignou ao saber dos
atentados. O sentimento cristão, o gosto à aventura, a paixão do combate
mobilizou toda a Cavalaria.
Franceses, Alemães, Italianos, como um só povo -
"o povo cristão", os "Cruzados", assim chamados por
conduzirem bordada a vermelho, nas vestes, à altura do peito, uma grande
CRUZ, se arregimentaram para desagravar o Cristo.
Em verdade, era a religião que procurava, desse
modo, formar "guerreiros" em defesa da sua subsistência.
Populações inteiras se locomoveram, num sublime e
grandioso espetáculo sem precedentes nos anais da Humanidade. A fé, uma fé
imensa, grandiosa, que fazia os cavaleiros certos de que visitando o túmulo de
Cristo (?) ou sofrendo por Ele, alcançariam o perdão de seus pecados, e a
bem-aventurança eterna, operou verdadeiros milagres de energia.
O amor a Jesus Cristo fez partir nas Cruzadas até
gente incapaz de combater.
"Crianças, velhos e velhas -diz Albert Malet -
(Le Moyen Âge) partiram.
SABIAM MUITO BEM QUE NÃO PODERIAM COMBATER; MAS
ESPERAVAM Guerrear de OUTRO MODO, LANÇANDO MÃO DE CONSCIENTE MARTÍRIO".
Sublime exemplo que já procede de tempos
imemoriais, nas figuras austeras e supinamente elevadas dos YOKANANS.
Segundo Guilbert de Nogent, contemporâneo da
primeira Cruzada, esses inválidos para a guerra diziam aos homens de armas:
"Vós, válidos e fortes, combatei. Nós, os
desvalidos, sofreremos por Nosso Senhor Jesus Cristo e conquistaremos, com o
sofrimento, o Reino dos céus".
As Cruzadas, em número de sete, deram causa
ao aparecimento das ORDENS DE CAVALARIA, de caráter religioso, a maioria.
Verdadeiras Confrarias (ou Comunidades) de MONGES
SOLDADOS, foram, desde logo, criadas para a defesa da Palestina: a de São João
de Jerusalém ou dos Hospitalários, a dos Cavaleiros do Templo ou Templários e a
dos Cavaleiros Teutônicos, que durou até 1809, dedicando-se à conversão dos
prussianos.
Esses cavaleiros faziam voto de obediência, de
pobreza e de dedicação ao serviço das armas. Sua dupla condição de monge e
soldado era revelada até na vestimenta.
Sobre o burel do frade, a armadura do guerreiro.
Com outras palavras: "o Cavaleiro ROSACRUZ ou grau 18". Arcano da
Lua, em salvação do mundo, ou lugar onde se encontram os seus antigos habitantes..."
Nos primeiros séculos de nossa era, foi instaurado
o costume de peregrinações à Terra Santa em visita ao Santo Sepulcro. Muitos
eram os cristãos que lá viviam, mantendo, digamos, uma amizade relativamente
harmônica com os povos árabes, apesar de ocasionais choques diretos. Surgiu a
Ordem dos Hospitalários que tinha o intuito de cuidar dos doentes além de
distribuir esmolas.
A Igreja de Roma, ao instituir as cruzadas, tinha
como principal objetivo fazer da Terra Santa uma possessão do Vaticano. Além
disso, havia no Oriente, na Palestina, o ouro dos sarracenos que despertava a
ambição de posse do clero católico. Alguns nobres cavaleiros, alistando-se nas
cruzadas em demanda da Terra Santa, recusaram-se a entrar naquela guerra
sangrenta e inútil e arriscar as suas vidas em batalhas desnecessárias e
cruéis: entre eles estava Hughes de Payns. Aquela participação nas cruzadas,
era apenas um pretexto para dar origem à maior organização religiosa, militar e
inciática que existiu nos séculos XII e XIV: a Ordem do Templo.
E por falar em árabe, há um fato interessante a
respeito da vestimenta das mulheres muçulmanas, de que fala JHS:
CR de 23.11.1958, p. 114
"... Mostrou-se uma mulher despida e logo
perde a graça. Que ela se resguarde de cair no ridículo, ou pior, traga tudo à
vista. Como sabe, foi assim que nasceu a moda do pano no rosto das mulheres
árabes, sírias, etc., porque enquanto viviam quase despidas, os homens acabaram
por abandoná-las, lançando mão de outros processos mais secretos, como a da prostituição
entre eles, o que o vulgo denomina de homossexualismo".
As Ordens Secretas e o seu trabalho
político-iniciático
O que tem a ver as Cruzadas com a Política? Tudo.
As Cruzadas despertaram a Europa de seu sono feudal, reabriu o Mediterrâneo
para o comércio, estimulou o consumo de artigos de luxo, trouxeram novas
técnicas para a Europa e empobreceram a nobreza, contribuindo assim, para o fim
do feudalismo.
Com as Cruzadas surgiram muitas Ordens Secretas com
função iniciática e política, cujo principal objetivo era tirar as pessoas
daquele mundo adormecido e acabar com o feudalismo.
No ano de 1090, existia em Constantinopla A
"Ordem dos Irmãos do Oriente", que se tratava de uma Fraternidade
Iniciática do tipo Rosacruz. Foi através dela que em Constantinopla, no ano de
1096, firmou-se um acordo entre 7 iniciados do Ocidente e 7 iniciados do
Oriente, para depois de 22 anos, 1118, ressurgir a Fraternidade dos Rosacruzes
através da Ordem dos Templários, os quais reativaram os 12 centros de
irradiação de Khunaton, procedendo, a seguir, a mudança de alguns deles.
O interessante é que esses 12 centros sempre
serviram de base para os Sistemas Geográficos!
A Ordem dos Templários permaneceu ativa até 1314,
quando o representante da Ordem, Jacques de Molay foi queimado vivo junto com
os correligionários. Como vemos, a tentativa de acabar com o terrível sistema
feudal, ainda não deu certo. Novamente, os centros retornaram à latência por
648 anos. Em 1962, os centros deveriam ser postos em atividade, exotericamente
falando, porém o fato se consumou, de acordo com a Lei na face da Terra, um
pouco antes, como sabemos...
A gigantesca Ordem dos Templários foi a espinha
dorsal da tentativa da restauração do verdadeiro Cristianismo, ou da
reconstituição, na face da Terra, do trabalho do 5.º Bodhisatva.
Muitas outras Ordens se formaram, inclusive a dos
Hospitalários, que a princípio cuidava e protegia os peregrinos cristãos. As
Ordens foram, gradativamente, tornando-se muito rica, devido à diversas doações
que recebiam.
À princípio, as doações iam
integralmente para a igreja, com a formação e reconhecimento das Ordens, estas
passaram, também, a receber doações, diminuindo assim o poderio da igreja, não
só financeiro como cultural, pois essas Ordens, que tinham contato com o mundo
árabe, traziam a cultura da filosofia, da matemática, da astrologia, da
natemática, etc. Era uma nova oportunidade de iniciação. As Ordens trouxeram,
inclusive a primeira Universidade para o Ocidente.
A verdadeira missão da Ordem dos Templários era planejar
e executar a Confederação dos Estados Cristãos da Europa. O regente de tal
confederação, seria o Grão-Mestre dos Templários, coadjuvado por um sacerdote,
que seria colocado na cadeira de São Pedro, em substituição ao papa. Dessa
forma estaria restaurado na face da Terra, o trabalho do 5.º Bodhisatva.
A Ordem dos Templários construiu inúmeros Castelos
Fortes e tornou-se poderosa materialmente, isso era necessário para o êxito de
seu trabalho, faltava-lhe, portanto, um corpo de iniciados.
Os Templários recebeu da Ordem do Santo Graal o
esquema e a base esotérica que serviu à construção de seu sistema gnóstico. A
iniciação era realizada através de sete graus. Assim, os Templários embebiam-se
nos mistérios divinos.
Tudo estava preparado... quando, no princípio do
século XIV, uma nuvem negra e destruidora abateu-se sobre a Ordem do Templo,
Felipe IV, o Belo, rei da França, de há muito ambicionava as riquezas materiais
dos Templários e arquitetara o plano de destruir a ordem, afim de apossar-se de
suas riquezas.
A 13 de outubro de 1307, Jacques de Molay, o último
Grão-Mestre da Ordem dos Templários e seus membros da França foram presos pelos
oficiais do Rei em nome da Inquisição, sob a acusação de heresia, praticas de
rituais e uma série de absurdas
acusações. Muitos de seus membros foram perseguidos
e, em 18.03.1314, o Grão-Mestre Jacques de molay, foi queimado. Enquanto as
chamas consumiam o seu corpo, em um último instante consciente, Jacques de
Molay, levantando os olhos para o alto, pronunciou a sua terrível imprecação:
- NEKAN, ADONAI. E alterando a voz, gritou
imperativo, implacável:
- Intimo o Rei e o Papa a comparecerem perante Deus
no prazo de um ano. E inclinando a cabeça sobre o ombro esquerdo, expirou ...
Trinta dias após o suplício, em 20 de abril , o
papa Clement V morria, devorado pelo ventre, por uma inflamação intestinal.
Oito meses mais tarde, em Fontainebleau, Felipe, o Belo, caiu de seu cavalo - o
rei sem cavalaria - e, em 29 de novembro, morreu paralítico.
Destruía-se então, daquela maneira, momentaneamente
e mais uma vez, o grande plano da Lei, ou a restauração do império de
Melki-Tsedek na face da Terra. Com os Templários desaparecia, cortada em suas
raízes, pelo menos naquela época, a Civilização do ocidente, em pleno
desenvolvimento.
Com a queda dos Templários o ocidente só pôde, de
fato, as transformações sociais e culturais no século XVIII, com o
Renascimento.
(Fonte:
Aquárius n.º 8 , Série Astaroth e Fiat Lux)
RELAÇÕES COMERCIAIS
A partir do século XI, começaram a ocorrer na
Europa ocidental dois fenômenos de grande importância histórica: o renascimento
do comércio e o florescimento das cidades.
Tais fenômenos estão diretamente ligados às
Cruzadas e ao fato de que, naquele século, a população européia começou a
crescer de modo constante.
O renascimento do comércio
ampliou enormemente a circulação do dinheiro. Cada região fabricava uma moeda
com um valor diferente, surgiram os cambistas. Eles trabalhavam junto a
um banco de madeira, receberam o nome de banqueiros, que com o tempo estenderam
suas atividades: passaram a guardar dinheiro e a fornecer empréstimos mediante
a cobrança de juros. Também facilitavam as transações comerciais nesse
período, porque difundiram o uso de cheques e letras de câmbio, instrumentos
que agilizaram e tornaram mais seguro o comércio feito a distância.
Afim de proteger-se de possíveis
assaltos, muitos mercadores deixaram de ser ambulantes e começaram a se
estabelecer ao redor dos burgos (pequena cidade), isto é, uma área cercada de
muralhas onde se erguia o castelo, o palácio do bispo ou o mosteiro.
Com o tempo, esse núcleo
habitacional foi crescendo e, para evitar assaltos, ergueu à sua volta uma
segunda muralha. Constituía-se, assim, uma cidade. Seus habitantes eram
chamados de burgueses, porque moravam em torno dos burgos.
Como se vê a burguesia ganhava
força e importância, enquanto os senhores feudais iam, aos poucos, perdendo o
imenso poder que possuíam e as cidades foram tornando-se livres.
Com isso o feudalismo foi se
desagregando e cedendo espaço a um outro modo de organização: o capitalismo.
Já existiam comerciantes na
Antigüidade (na Grécia e em Roma), e mesmo no auge do feudalismo o comércio
nunca deixou de existir. Acontece que aquele comércio visava principalmente a
troca. Os novos comerciantes que surgiam nos burgos tinham uma vida autônoma em
relação ao feudalismo. Não obedeciam a nenhum senhor feudal.
Essas relações comerciais, base
do capitalismo, se fortaleceram com as transformações ocasionadas pela
Revolução Industrial no século XVIII.
"Muitos querem associar o
capitalismo à democracia, como sendo ele a única e verdadeira prática
democrática. Na realidade, porém, não é bem isso que tem acontecido. A
História mostra que o capitalismo tem se manifestado mais como forma de
ditadura - a "ditadura econômica"- do que como uma real democracia. Essa
ditadura ora se apresenta como uma forma de exploração de ricos (homens ou
países) sobre os pobres (homens ou países), ora como uma feroz competição entre
os próprios capitalistas, na base do "dane-se quem estiver por
perto!" Nessa luta pelo lucro, aqueles que não possuem capital - os
trabalhadores - tiveram e têm de "vender" seu trabalho, a preço
baixíssimo ao capitalista... E o trabalhador virou máquina: ele precisa
produzir!"
( Adaptado de SOUZA, Ari Herculano
de. O Capitalismo. São Paulo, Ed.Brasil, 1989, p.24-25)
No filme Tempos Modernos, Charles
Chaplin usou o humor para denunciar a indústria capitalista que esmaga a
personalidade, tornando o homem um boneco a serviço do mecanismo.
AS MONARQUIAS NACIONAIS
As nações começaram a existir no final da Idade
Média, no decorrer do século XV. A autoridade do Rei passou a valer sobre um
país inteiro, existindo leis nacionais, formou-se um exército, um poder
centralizado, entre outras mudanças; enfim, formou-se uma Monarquia
Absolutista. O estado passou a cobrar impostos de todo mundo (só não pagava os
nobres e a igreja).
O Estado absolutista dava força
para os negócios da burguesia. Quanto mais dinheiro a burguesia ganhasse, mais
impostos ela poderia pagar.
Portugal foi o primeiro a se
formar como Estado Moderno com seus limites definidos. Conseguiu unir seus
esforços econômicos e políticos, já tinha o seu idioma, leis, etc.
As Ordens Secretas, mais
especificamente a de Mariz, com sede em Coimbra, fundada pelos Moryas, foram
reposáveis pelas grandes navegações no século XV, o que contribuiu, e muito,
para a expansão do mundo ocidental.
CR de Artigos de JHS, p 110
"No ano de 1140 D. Afonso
Henriques funda a NACIONALIDADE PORTUGUESA, adotando o título de REI e declarando
o reino tributário de SANTA FÉ, cuja proteção solicitou e obteve. Começa,
assim, com D. Afonso Henriques a Heráldica e a Genealogia portuguesa".
A Monarquia Nacional foi a forma
de governo sob a qual se organizou o Estado no fim da Idade Média e início da
Idade Moderna.
O RENASCIMENTO
O Renascimento foi um movimento que no começo dos
tempos modernos (séculos XV e XVI) renovou a música, a pintura, a literatura, a
economia, a organização política, enfim, a própria sociedade.
A Itália foi o berço do Renascimento, espalhando-se
depois por outras regiões européias.
Na ciência o Renascimento foi marcado pelo espírito
crítico, racionalista, disposto a experimentar hipóteses e a examinar
livremente os problemas.
Formou-se assim o novo perfil do cientista, oposto
ao obediente religioso que em tudo acreditava.
Foi uma espécie de avatarização coletiva que
manifestou-se na Europa, mudando o rumo da sociedade da época.
ILUMINISMO
O poder da Igreja já havia diminuído, o Feudalismo
enfraquecido, os Reis Medievais substituídos pelos Reis Absolutistas, mas a
burguesia continuava descontente com o Regime dos Reis Monárquicos, e
desenvolveu sua própria ideologia, afinal, já tinha sentido o sabor do glorioso
Renascimento.
O Estado e a Igreja ainda intervinham na vida das
pessoas, não permitindo a liberdade de religião ou convicção filosófica, e
política e a nobreza ainda tinha muitos privilégios.
Toda essa situação levou ao surgimento de um
movimento conhecido como ILUMINISMO (séculos XVII e XVIII).
O Iluminismo combatia o absolutismo monárquico, o
mercantilismo, o poder da Igreja, etc.
Os novos pensadores defendiam a liberdade e o
progresso do ser humano, considerando que, para se chegar ao conhecimento, o
fundamental era o uso da razão. Dessa forma, o raciocínio deveria "iluminar"
o pensamento, em oposição à "escuridão" da ignorância que existia
anteriormente.
São vários os pensadores europeus ligados ao
movimento Iluminista. Podemos citar, por exemplo, Voltaire, Jean-Jacques
Rousseau, Montesquieu entre outros.
Montesquieu defendeu a separação
dos poderes do Estado em legislativo, executivo e judiciário, como forma de
evitar abusos dos governos e de proteger as liberdades individuais.
Filósofos e economistas procuravam novos meios para
dar felicidade aos homens. Atacavam a injustiça, a intolerância religiosa, os
privilégios. Suas opiniões abriram caminho para a Revolução Francesa, pois
denunciaram erros e vícios do Antigo Regime.
PREPARAÇÃO PARA A REVOLUÇÃO FRANCESA
A Revolução Francesa já vinha sendo preparada,
ocultamente, por Ordens Secretas, cuja finalidade era enfraquecer o poder
feudal, isso durante toda a Idade Média.
Nos séculos X e XI, já havia, na Alemanha, os
Franco-Juízes, que se dizendo existir desde a época de Carlos Magno, davam
combate ao catolicismo, e muitas vezes levaram a guerra às portas de Roma. Foi
essa ordem e quantas recebiam inspiração e poder das regiões Agarthinas,
através de membros do Governo Temporal do Mundo, que protegeram e permitiram,
nos séculos XII, XIII e XIV, a difusão de toda a Europa e libertaram o Espírito
Humano dos asfixiantes tentáculos fabricados nos Condicílios e utilizados pelos
curas a serviço dos senhores feudais.
CAGLIOSTRO
Das excelsas fraternidades de Luxor e Kaleb,
situadas no Egito, a 23 graus de latitude norte, régia residência dos membros
dos Governos Espirituais e Temporal do mundo, teve origem o movimento político
dirigido por Cagliostro, com o fim de destruir vez por todas, o feudalismo e,
preparar para o advento dos novos ciclos.
Esse movimento tomou o nome de Maçonaria Egípcia e
teve ramificações pela Inglaterra, Rússia, Japão, Itália, Áustria, etc. Mas com
sede na França, onde o clericalismo e o feudalismo estavam dominando com maior
intensidade.
Cagliostro apresentava-se como Grão Copta da
Maçonaria Egípcia e trazia como expressão do movimento por ele encabeçado, no
peito, as letras LPD - "Liliun Pedibus Destrue", que os franco Maçons
transformaram em "Liberdade de Passar". Seu primeiro cuidado foi
atrair, sem que disso se desse conta, grande parte da nobreza francesa, e
aliciar ao movimento a grande amiga e confidente de Maria Antonieta, a princesa
de Lamballe, a quem convidou para Grã Mestra honorária da sua maçonaria.
Tendo evidenciado o imenso poder de que dispunha,
Cagliostro convidou os Franco Maçons a se aliarem ao seu movimento e prepararem
juntos o advento de uma era mais feliz para a humanidade. Os Franco Maçons,
porém, receando talvez lhes fugissem das mãos a sua vingança, ou tomando
Cagliostro por louco, não aceitaram o convite. Eles se rebelaram, iniciando uma
perseguição quase igual a que lhe moveu a inquisição. Por outro lado, os
Franco-maçons, que tinham herdado os mistérios dos Templários, sabiam que o Rei
da França, Luís XVI, pertencia a Linhagem dos "Capetos" da qual
Felipe, o Belo, o Rei que tinha autorizado a destruição da Ordem do Templo,
também, fazia parte. Sabiam, também, que Jacques de Molay, na hora do suplício
da fogueira, havia proferido uma maldição contra a casa dos "Capetos"
que haveria de estender-se até a 13.ª geração. E Luís XVI era, precisamente, o
13.º monarca da dita linhagem.
Peregrinando sempre de país em país, Cagliostro
acabou sendo condenado à morte, pela santa inquisição de Roma, só escapando
deste trágico fim graças à intervenção do Príncipe de Rohan, grão mestre da
Ordem de Malta, a quem um Adepto, dos muitos que se serviam de escudo protetor
ao enviado de Luxor, declarou ser Cagliostro seu filho. Não precisamos falar do
nascimento de Cagliostro por já ser de todos conhecido.
SÃO GERMANO
O movimento dos Iluministas de
que já falamos, era inspirado pelo Senhor Conde de São Germano. Seu intuito era
fazer um movimento Espiritualista, afim de salvar os assuras encarnados na
nobreza européria.
São Germano, com o intuito de
salvar a França da revolução, pôs junto a Maria Antonieta a condessa Ademar,
perfeitamente preparada para indicar à Rainha o caminho a seguir, no sentido
de, sem deixar destruir o feudalismo, melhorar o estado do povo, salvar ao
mesmo tempo a realeza, adaptando sua política às novas e desejadas condições.
Não foi ouvido e, os prognósticos de Cagliostro tiveram de ser cumpridos
fielmente. O livre arbítrio da nobreza e do povo não corresponderam à
expectativa de São Germano.
(Fonte: Revolução Francesa e os
Ciclos da Obra)
CR de 23.11.1958, p.110
"Quem não conhece nossa obra, ou mesmo os que
nela dão entrada, não devem, nem podem ser trazidos à minha presença porque se
chocariam com a minha maneira de falar e agir na vida, sem saberem eles o
motivo. Não é um caso proposital, mas um fenômeno que se passa na minha
personalidade. São Germano quando se apresentava em reuniões secretas dos
maçons em Paris, Roma, etc., o fazia de máscara negra. Inúmeros maçons
ignoravam a sua Face, do mesmo modo que Rosacruzes, a de
Christian-Rosenkreutz".
CR de 03.04.1958, p.09
"...Na França se deu a Revolução Francesa, com
um símil que deveria ser, se não fossem 12 apóstolos covardes, ou número
cabalístico que não pôde aliciar centenas de homens. A Missão fracassou, devido
à traição contra o poder temporal, arruinando o espiritual. Um irmão morre na
cruz, com a Divina Essência do outro. Nessa hora Melk-Tsedek passa a Rei dos
Judeus, o que não deixava de ser verdadeiro, mesmo com o ridículo que lhe
fizeram".
CR de 03.04.1958, p.07
"A Revolução Francesa destruindo a Flor de Lis
dos Bourbons, destruia a falsa monarquia na França, com o Lôto Sagrado
Agarthino, cujo perfume veio impregnada a Chave de Puskara. Este Lôto Sagrado
era São Germano, ou o Único e Verdadeiro Rei do Mundo, com o nome de
Melki-Tsedek, do qual Cagliostro era o seu Escudo, e nesta mesma vida, como Ele
mesmo o chamava, o insigne Akadir, minha "ama seca" porque nunca o
largava.
CR de 17.12.1952, p.120
"Com o lema LILIUM PEDIBUS DESTRUE, foi, de
fato, destruído o LÍRIO do brejo dos Bourbons (como o chamou Paracelso na sua
muito anterior profecia), porque o verdadeiro LÍRIO ou LIS (LÔTO etc), da
TERRA, é seu BUDA. Naquela ocasião, LORENÇO (ou São Germano) e LORENZA, O
representavam. CAGLIOSTRO (ou Akadir), ao lado de José Bálsamo (ou Kadir, Josué
Mateus etc), O escudavam, como prova: essas mesmas iniciais ocultas no peito do
primeiro. E com as quais foi Ele reconhecido perante os Maçons. Cagliostro
vinha do Egito, tocando a seguir, na Ilha de Malta etc.".
CR de 17.12.1959, p.115
"Depois da Lemúria tivemos mais duas vidas,
inclusive no Oriente e no Ocidente, vindo ter à Revolução Francesa, onde São
Germano era o 6.º e Cagliostro o 5.º. O quarto foi o verdadeiro José Bálsamo,
tudo isso figurado no tulkuismo".
Podemos compreender os principais personagens da
Revolução Francesa da seguinte forma:
São Germano (6.º)
(4.º)-José Bálsamo Cagliostro (5.º)
kadir AKadir
Josué Mateus Antonio Maceió
CR de 23.11.1958, p.112
"... E tudo isso para compreender melhor, a
síntese que dou hoje das palavras de Akadir a mim ontem dirigidas, pela
madrugada:"
"Não esquecer que a Lei na sua originalidade é
uma, mas os homens a podem fazer outras. Não houvesse o acidente de Lisboa e
tudo seria diferente. O mal já vem de cima, vindo depois, da Atlântida, de
Roma, do Tibete, da própria e forçada Revolução Francesa, porque se um gesto ou
palavra de Maria Antonieta fosse favorável à essa mesma Lei, 432.000 cabeças
não cairiam na guilhotina... As portas da Bastilha seriam abertas sem fogo, sem
mortes. Os filósofos não queriam tal cousa. E os filósofos estavam sob a nossa
tutela. São Germano, tendo por colunas Cagliostro e José Bálsamo estava bem
guarnecido... mas até eu fui parar no Castelo Santo Ângelo. Até meu comparsa
passou por ladrão do Colar da Rainha na boca dos jesuítas, pagando bem a um
escritor conversível (sic). Um Castelo Branco leva um conde a um castelo
negro...
Eu mesmo tive que prender um Sr. De Sartine, chefe
da Polícia Francesa num porão de casa no centro de Paris, ele prometendo de
joelhos que jamais nos perseguiria: a mim e a vós na pessoa de São Germano. Ele
queria a condessa Serafina, minha contraparte para entregar ao libidinoso Luiz
XV. Eu me vinguei dele, fazendo-me - como tenho direito - Senhor do karma. José
Bálsamo se bateu em duelo com o jesuíta Martin, pois era ele quem mais nos
perseguia por trás dos bastidores. O tal jesuíta era perito nas armas."
A prisão deAkadir (Cagliostro) no Castelo Santo
Ângelo ocorreu por ter sido perseguido, inclusive pela Franco-Maçonaria e pela
Inquisição. Foi preso no Castelo de Santo Ângelo e libertado pelo príncipe de
Monthazon, pai de Cagliostro com a Marquesa de Tavernay. Na realidade ele não o
libertou, mas recorreu ao Papa Pio VI, que promoveu a fuga de Cagliostro. Essa
fuga custou a vida de um abade.
CR de 04.09.1957, p.43
"1789-1889. República Francesa. República
Brasileira. Eu estava nesta última com seis anos, prova de que já trabalhava
com esta idade, a favor dos dois sistemas, do 5º e do 6º. Por isso, ao dar
Vivas ao Brasil, não fazia a escolha, ao embrulhar-me no primeiro período com a
Bandeira da Monarquia. E no segundo, com a da República.
O ABSOLUTISMO NA FRANÇA
LUÍS XIV
O maior exemplo de monarca absoluto foi Luís XIV.
Ele foi denominado "o grande monarca" tendo se tornado modelo para os
reis de outros países.
Luís XIV acabou se tornando um símbolo vivo do
absolutismo, sintetizado na frase a ele atribuída: "O Estado sou eu".
Recebeu a denominação de Rei-Sol, pois sua corte foi uma das mais brilhantes e
luxuosas de que se tem notícia.
Luís XIV se julgava um representante de Deus na
Terra e considerava pecado a desobediência e a rebelião. Durante os 54 anos de
seu reinado, fortaleceu o absolutismo monárquico e controlou até os detalhes
mais insignificantes do governo.
Nesse intervalo de meio século a França conheceu
seu período de maior poderio militar, prosperidade econômica, progresso
científico e excelência artística. Com tanto prestígio o rei fez construir um
palácio em Versalhes, perto de Paris, que despertou desde então a admiração do
mundo. O prestígio internacional da França nunca foi tão alto.
Mas a grandeza e o esplendor de
Versalhes apenas escondia miséria do país. O luxo deslumbrante dos poderosos
contrastava violentamente com a pobreza do povo em todo o reino.
Nos últimos anos do reinado de Luís XIV, diversos
escritores passaram a criticar a corte e o governo do rei. O grande escritor
Fénelon ousou escrever ao rei Luís XIV: "Vosso povo morre de fome, o
cultivo da terra está abandonado, as aldeias e campos se despovoam. Ao invés de
tirar o dinheiro desse pobre povo, seria necessário auxiliá-lo e alimentá-lo.
Toda a França não passa de um grande hospital desolado e sem provisões".
Luís XIV morreu em 1.º de setembro de 1715.
CR de 31.05.1941, p.57
"Luiza, feminino de quantos LUIZES nos fizeram
mal, inclusive, o XIV, que nesta vida, ainda concorreu para a perda da minha
fortuna".
LUÍS XVI
O Rei, Luís XVI, quando iniciou o seu governo, em
1774, a França já estava enfraquecida, desunida e com muitas revoltas internas.
Além disso o Rei não tinha firmeza e nunca adotou uma política coerente e
organizada. Toda essa complexidade já era um caminho para a revolução.
A perda do poder da coroa para o Parlamento,
dominado pela aristocracia, contribuiu para diminuir o prestígio do monarca,
que não tinha a força de caráter necessária para impor reformas econômicas,
administrativas e fiscais num reino à beira da falência.
MARIA ANTONIETA
Imprudente e contra as reformas sociais, Maria
Antonieta ficou famosa pela insensibilidade ao descontentamento popular que deu
origem à revolução francesa, com a resposta dura, a ela atribuída, ao povo
faminto: "Se não tem pão, que comam brioches".
Em 1770 casou-se com herdeiro do trono francês,
coroado quatro anos depois como Luís XVI.
Após a queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789,
tentou convencer Luís XVI a opor-se às restrições impostas pela Assembléia
Nacional. A pressão popular obrigou os soberanos a retornar de Versalhes para
Paris, onde ficaram como reféns dos revolucionários.
CR de 27.04.1958, p.107
"Já Cagliostro dizia de Marie Antoinette:
"Marie, la tonte"...
Foi redimida pela Obra. E é quanto basta. Seu
caixão foi um arquivo de objetos valiosos, para não dizer, um escrínio
precioso, onde não faltaram: a cruz que pertenceu a seu filho Anchieta, em
outra vida, a mantilha de Blavatsky, a pedrinha "que o Mestre lhe deu, atirando
a seus pés" em Santa Rosa, e ela mesma dizendo que havia feito esse pedido
na véspera quando em meditação em seu quarto..."
Apostila n.º05, Série Astaroth, p.39
"... segundo confidenciou o excelso Mestre
JHS, de boca a ouvido, a alguns discípulos, morava no sul de Minas uma certa
Maria, que era o verdadeiro ego, ou consciência monádica de Maria Antonieta. Em
outras palavras, Maria Antonieta era considerada uma "cabeça oca", à
ponto de Cagliostro fazer com o nome de Maria Antonieta, uma permuta de letras
que deu: "Maria la Tonte", ou Maria a tonta, porque ela, com sua
teimosia, provocou uma revolução que fez rolarem 432.000 cabeças".
"Ora, a embocadura de Maria da Fé abriu-se em
1789, época em que aqui vivia a tal Maria ..."
CR de 18.09.1953, p.67
"...Fraternidade de Kaleb, Cão em
língua árabe... para onde fomos levados quando as forças do Mal (Lusbel) nos
roubaram de nossa Mãe, que se tornou depois "a louca das ruínas"
(nesta vida, Irmã Gracilia, mãe de Anchieta em outra vida, etc.) e ia nos meter
num círculo goético ou satânico, do mal, etc.... E os Serapis fazendo subir o
fogo do seio da Terra, os confundiram e assombraram... Como se vê, uma vida dos
Gêmeos, porém ambos masculinos, por assim exigir a Lei".
CR do Livro Síntese, Vol. II, p. 125-A
Em uma carta à Coluna J, diz JHS:
"A essas horas estareis ainda a meditar sobre
a "Mensagem-Revelação", lida e comentada por vós aos prezados membros
da Excelsa-Família. E esses, por sua vez, intrigados com as minhas palavras. E
mais ainda, se "vigilantes dos sentidos" forem, da razão de todas as
mães de Cagliostro terem nomes compostos de 6 letras ... menos Gracilia
que tem 8... (mãe do passado e... do futuro!).
Deixei, muito propositadamente esse ponto para
falar depois, por várias razões, inclusive: Gracilia foi a única que
teve o privilégio de ser Mãe, numa só vida, de ambos "Os Gêmeos
Espirituais", ou seja, na de Tebas, quando a mesma tornou-se "a louca
das ruínas" (acalentando ramos ou troncos de arbustos, como se fossem seus
filhos raptados por "magos negros", que foram confundidos pelos
Serapis, no momento em que colocaram os dois dentro de um Círculo mágico (com
vistas à célebre "múmia de Katsbeth"). E daí ser a única que cingiu a
"coroa Real" (como Rainha da França: Marie Antoinette). E razão dos 3
Seres misteriosos, inclusive Cagliostro e São Germano, irem aconselhá-la a
"Ter um outro procedimento para com o povo francês!..." E finalmente,
por não ter ouvido tais conselhos (inclusive do Filho do Passado, então Cagliostro
junto a Lorenza, como o outro filho) morrer na guilhotina."
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE:
A REVOLUÇÃO FRANCESA
O absolutismo atingiu o apogeu na França no século
XVII. No final do século XVIII ele constituía o grande obstáculo para a
burguesia que desejava controlar o Estado e fazer dele um instrumento de seus
interesses. Por isso ela liderou uma longa e sangrenta revolução que
alastrou-se pela Europa no século XIX, ecoou nas colônias americanas e
modificou o mundo.
Para muitos historiadores a Revolução Francesa faz
parte de um movimento revolucionário global, atlântico ou ocidental, que
começou nos Estados Unidos em 1776, atingiu a Inglaterra, a Irlanda, a Holanda,
a Bélgica, a Itália, a Alemanha, a Suíça e, em 1789, culminou na França com
violência maior.
No final do século XVIII a sociedade era formada
por aproximadamente 25 milhões de pessoas, divididas em várias camadas sociais.
Em termos numéricos, a população estava dividida da seguinte forma:
· Clero ou Primeiro Estado - 125 000 pessoas (0,5%)
· Nobreza ou Segundo Estado - 375 000 pessoas (1,5%)
· Povo ou Terceiro Estado - 24 500 000 pessoas (98%)
·
A ação revolucionária popular não se limitou a
Paris, alastrou-se pelos campos.
Os representantes da burguesia que dominavam a
Assembléia Nacional, se atemorizaram diante das ações populares, que poderiam
ameaçar também suas propriedades e votou a eliminação de todos os direitos
feudais (04.08.1789).
Dias depois (26.08) aprovou um documento denominado
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, inspirado nos ideais
iluministas e na constituição dos Estados Unidos da América. Esse documento foi
tão importante, que serviu de base para a Declaração dos Direitos Humanos da
ONU, de 10 de dezembro de 1984.
A Assembléia Constituinte já
estava com seus trabalhos quase encerrados quando, no dia 6 de junho de 1791, o
rei, disfarçado, tentou fugir com a família real, mas foi reconhecido e levado
de volta a Paris. A monarquia ficou totalmente desmoralizada, para vantagem dos
republicanos, que ganharam mais adeptos.
Em 3 de setembro de 1791 a Assembléia apresentou a
Constituição que elaborara e que tinha as seguintes características:
· Mantinha a monarquia, mas o rei ficava submetido à
Constituição.
· O novo governo foi organizado de acordo com o
princípio da divisão dos poderes, conforme propunha Montesquieu: o executivo,
exercido pelo rei; o legislativo, formada por uma Assembléia Legislativa;
o judiciário, composto por juizes eleitos.
· A nobreza e o clero perderam os antigos direitos
feudais e passaram a pagar os tributos.
Quando surgiram boatos de que o rei, apoiado pela
nobreza, iria dissolver a Assembléia, as camadas populares de Paris começaram
sua própria revolução.
No dia 14 de julho de 1789, a população avançou
para uma velha fortaleza da cidade, a Bastilha - símbolo de opressão do Antigo
Regime - principalmente com o objetivo de conseguir mais armas, embora o ataque
representasse ainda um ato de protesto contra o absolutismo. A antiga fortaleza
também era uma prisão real.
CR de 05.04.1952, p.127
"E a BASTILHA foi destruída a 14 de julho de
1789.
DIREITA E ESQUERDA
Na Assembléia Legislativa eleita em outubro de
1791, a maioria dos deputados eram proprietários e advogados.
Na sala de reuniões da Assembléia, os políticos se
dividiam em dois grandes grupos: do lado direito, sentavam-se os representantes
do alto clero, da nobreza e da alta burguesia
conservadora, que defendiam a monarquia
constitucional; à esquerda, sentavam-se os deputados com tendências
republicanas, que acabaram se subdividindo em dois grupos, o grupo dos girondinos
(políticos da região francesa da Gironda), e os democratas radicais, ou jacobinos,
dentre os quais se destacaram Marat, Robespierre e Danton.
Em razão dos lugares ocupados por esses deputados,
tornou-se costume (que permanece até hoje) referir-se às pessoas conservadoras
como de direitae às que são favoráveis a transformações como de esquerda.
Esquerda Direita
Republicanos monarquistas
Jacobinos
Girondinos
MARAT ROBESPIERRE DANTON
Coluna-B coluna-J
ROBESPIERRE era advogado e tinha sua firmeza
inabalável. Seu apelido, merecidíssimo, poucas vezes poderia ser dado a um
político: chamavam-no de O Incorruptível. Robespierre alcançou o posto
mais alto do governo revolucionário e continuou vivendo na mesma casa, vestindo
as mesmas roupas e comendo mesmas coisas. Tinha apenas 34 anos nessa Revolução
que tanto se abriu aos jovens. Implacável para com os inimigos, apareceu como o
grande defensor dos pobres. Entretanto, se achava o dono da verdade
revolucionária não admitindo discordância.
MARAT era um médico e jornalista. Sua
pena estava sempre a serviço dos mais humildes; daí o apelido ganho do sans-culottes:
o Amigo do Povo. Foi ativo protagonista das idéias iluministas. Foi ele quem
exigiu no seu jornal o julgamento e a execução do rei Luís XVI.
O quadro ao lado é de Louis David
e se chama a morte de Marat. Marat pegou doença de pele se escondendo nos
esgotos de Paris. Para aplacar a dor, ficava horas na banheira. Uma bela jovem
suplicou para falar com ele. A traidora trazia um punhal e o assassinou. No seu
enterro a Paris inteira chorou.
CR do Livro Síntese, Vol II, p.202
"...Quanto a Marat, também
em forma anagramática, procede de Ta ou Tao e Ram, ou TAO-RAM, "o caminho
do sol"..."
CR de 11.05.1953, p.85
"... E desse modo, muitas vezes estavam em
mais de um ou dois corpos... inclusive, como Homem e Mulher (Tancredo como
Marat e como Imperatriz da Áustria, papel de Pai-Mãe, ou de dualidade..."
CR de 29.09.1958, 126
"... Não era ali que TAG, que foi Cabral, como
temos sua cruz no museu do Templo... deveria ficar, tendo por colunas sua filha
e seu genro".
DANTON foi outro grande líder revolucionário, amigo pessoal
de Robespierre, compartilhando com ele seus ideais democráticos. Com a evolução
do processo revolucionário, Danton foi se tornando mais moderado, e acabou
sendo considerado inimigo da revolução. Por isso foi julgado como conspirador e
executado na guilhotina. Conta-se que, ao subir ao cadafalso, Danton teria dito
ao seu carrasco: "Mostre minha cabeça ao povo; ela vale a pena".
CR do Livro Síntese, Vol. II, p.202
"DANTON, hoje Coluna J, é uma palavra
procedente do egípcio: Nad-Ton (em forma anagramática), que quer dizer: "o
provindo do Sol"
CR de 20.10.1958, p.37
"Sim, Ferreira foi Danton, mas também um
discípulo de outro Cagliostro. O mesmo com Marat, ou TAG, que foi Imperatriz da
Áustria na mesma vida".
CR de 29.09.1958, p.126
"Por sua vez, Ferreira que também tem sua cruz
no Museu do Templo, não foi Colombo, ou como um simples tulku seu, qual
aconteceu ao primeiro?
Temos, dessa forma:
Coluna B - Tancredo de Alcântara Gomes, "o Caminho do Sol"
como: Coluna de Kunaton - Marat - Imperatriz da Áustria (mãe de Maria
Antonieta) - Cabral.
Coluna J - Ferreira, "O Provindo do Sol"
como: Coluna de Kunaton -Danton - Colombo.
CR de 06.10.1941, p.162
"E quanto a Marat, Robespierre, Danton, porque
razão... possuíam outros corpos complementares? Há mesmo um Sarrasin, discípulo
de Cagliostro, quando havia também Danton... Do mesmo modo, Marat para a
imperatriz, mãe de Maria Antonieta, por sinal que, pertencente a seção feminina
da Maçonaria egípcia.
CR do Livro Síntese, Vol. I, p.40
Referindo-se a uma página de suas Revelações, diz
JHS:
"No mesmo lugar se falava da
"Revolução Francesa", e o papel que a maioria dos nossos desempenhava
nela, o chefe como Cagliostro ou Lorenzo e sua contra-parte como Lorenza. A
Coluna B-Marat; a J Danton; Irmã Gracília Batista, como Maria Antonieta.
CR do Livro Vidas Passadas, p. 105
"Não posso deixar de referir-me a outro fato
cármico daquela vida: Sarrasin, de que falam alguns livros sobre Cagliostro,
era a parte mística ou budhica de Danton; como Campo Ghelung, a átmica; do
mesmo modo, Pio VI era a parte mística ou Budhica de Marat, cuja átmica era
Jahantsi, a parte budhica ou mística de Robespierre era o próprio 2.º
Cagliostro, e a átmica, chamemo-la de Árias Montano, naquele momento, na famosa
gruta visitada por M. Roso de Luna ..."
Podemos fazer o seguinte esquema:
Sarrasin---------parte mística ou búdhica de
DANTON, e Campo Ghelung a parte átmica.
Pio VI------------parte mística ou búdhica de
MARAT, e Jahantsi a parte átmica.
2.ºCagliostro----parte mística ou búdhica de
ROBESPIERRE e Árias Montano a parte átmica.
2.º Cagliostro é o próprio José Bálsamo.
ROLA A CABEÇA DO REI
No dia 20 de novembro de 1792 foi encontrado no
palácio real um cofre contendo correspondência entre Luís XVI e o rei da
Áustria, o que comprovava as suspeitas de que o rei era aliado dos monarcas
estrangeiros contra a França.
Esse foi um fato decisivo para que, no dia 16 de
janeiro de 1793, a maioria dos deputados da Convenção votasse pela condenação
do rei à morte. No dia 21 de janeiro, Luís XVI foi executado na guilhotina.
Segundo o historiador francês
Michel Péronnet, a guilhotina foi inventada por um médico e deputado do
terceiro estado chamado Guilhotin. Inspirado pelos humanistas, o doutor queria
uma execução simples, barata, higiênica e que não causasse sofrimento na
vítima. No Antigo Regime, os nobres eram executados com golpe de machado e os
plebeus eram executados na forca. Guilhotin pôde comprovar pessoalmente as
maravilhas de sua invenção: mais tarde, considerado traidor, ele também, foi
guilhotinado.
A REPÚBLICA JACOBINA
Robespierre estava na liderança da República
Jacobina. Seu objetivo era garantir a vitória da revolução, mesmo que, para
isso fosse necessário eliminar todos os adversários. Começava uma nova etapa
revolucionária, A República Jacobina, marcada por grande violência e,
por isso, conhecida também como Período de Terror.
Os jacobinos no poder fizeram uma nova
Constituição, uma das mais democráticas da história, que se inspirava nas
idéias de Rousseau e pregava uma ampla liberdade política e o sufrágio
universal masculino. Elaboraram também outra Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, escrita por Robespierre, em que se afirmava que a
finalidade da sociedade é o bem comum e que os governos só existem para
garantir ao homem seus direitos naturais: a liberdade, a igualdade, a segurança
e a propriedade.
No entanto, enquanto a revolução estivesse ameaçada
essa Constituição democrática ficaria de lado. As liberdades foram suspensas e
começou um governo de guerra.
Com todos os poderes em suas mãos, o Comitê de
Salvação Pública decretou o julgamento sumário dos inimigos da revolução. A
rainha Maria Antonieta e milhares de nobres foram condenados à morte na
guilhotina. Em seguida o Comitê começou a perseguir qualquer um que se tornasse
suspeito. Até mesmo jacobinos como Hérbert e Danton, que entraram em desacordo
com o Comitê de Salvação Pública, foram para a guilhotina. O terror perseguiu
também os delinqüentes e as prostitutas.
Apesar das várias medidas tomadas, o Comitê de
Salvação Pública foi perdendo cada vez mais o apoio das camadas populares,
necessário para manter-se. A conspiração contra o governo jacobino estava em
toda parte. Assim, Robespierre não teve como se livrar de seus inimigos da
convenção Nacional. No dia 27 de julho de 1794, os conspiradores, membros da
Convenção Nacional, ganharam apoio de uma parte da Guarda Nacional e prenderam
Robespierre e mais 21 de seus seguidores. Todos foram para a guilhotina.
CR de 28.04.1958, p.119
"As revoluções francesa, brasileira e outras
não são mais que surtos de eloquência política na Boca dos filósofos, mesmo
que, muitas vezes ligadas à AGARTHA. Em nossa Obra existem diversos nomes que
com outros figuraram na Revolução Francesa. Danton, Robespierre, Marat e outros
muitos, encabeçados, a bem dizer, ao lado dos maçons, por São Germano e
Cagliostro. O próprio Luigi Vampa, por mais absurdo que pareça, mas todos o
sabem, foi uma dolorosa arrancada para a referida Revolução. No Brasil, os
Inconfidentes e outros muitos deram suas vidas pela Revolução que faria do
Brasil-Império o Brasil-República".
Os Inconfidentes a que se refere nosso Mestre fazem
parte de um movimento conspirador da burguesia brasileira que tinha o objetivo
de criar uma nação autônoma e republicana, livre da espoliação da corte
portuguesa.
Vários desses rebeldes tinham estudado na Europa e
de lá trouxeram idéias iluministas, que defendiam a libertação dos
povos.
NAPOLEÃO BONAPARTE
Os grandes líderes revolucionários já não estavam
mais na face da Terra, mas as idéias de igualdade e liberdade por eles pregadas
difundiram-se na Europa, preocupando assim, os reis absolutistas, que não
queriam ter o seu poderio abalado. Estes reis se uniram várias vezes contra a
França, com o objetivo de impedir o avanço da revolução.
O país precisava de um herói, e
este já existia, na medida certa: Napoleão Bonaparte. Sinônimo de maluco ou de
gênio, teve uma carreira com o brilho e a fugacidade de um meteoro e simbolizou
ao máximo a civilização burguesa.
Tornou-se imperador, invadiu,
conquistou e defendeu a França de seus vizinhos monárquicos.
Em suas lutas perdeu para a
Rússia, para a Inglaterra e foi derrotado em 1815, na Batalha de Waterloo.
Foi exilado em Santa Helena, uma
ilha do Atlântico onde morreu em 1821.
Os antigos soberanos retornaram
aos seus tronos depois de 1815, mesmo assim o absolutismo ficou bastante
enfraquecido e muitos reis acabaram se submetendo a uma Constituição. Ademais,
o "furacão napoleônico abalou as velhas estruturas sociais. Os restos de
feudalismo foram abolidos, a igualdade de todos perante a lei tornou-se um
princípio geral em grande parte da Europa, o nacionalismo criou raízes e a
burguesia avançou mais um passo.
Certos adeptos da Fraternidade de Luxor, do Egito,
procuraram Napoleão e lhe propuseram a construção de um grande império, do qual
ele seria o instrumento da formação. Ele aceitou e, nas Tulherias, foi
procurado pelo HOMEM DA CAPA VERMELHA, que sempre com ele se encontrava antes
das batalhas para o aconselhar. Adquirindo grande poder e despertado por forte
ambição, Napoleão desprezou o juramento que fizera aos Adeptos da Fraternidade
de Luxor e expulsou o Homem da Capa Vermelha de seus acampamentos, resolvendo
realizar a grande conquista de acordo com a sua própria vontade. Resultado: foi
derrotado.
Antes, porém, em campanha militar contra o Egito,
ocupou a ilha de Malta que ficava a meio caminho de suas pretensões. Era o ano
de 1789, o general Bonaparte apoderou-se da Ilha de Malta, que o Grão-Mestre
Hompesch lhe entregou sem combate, pondo fim a existência da Ordem dos Cavaleiros
de Malta. Os habitantes não aceitaram o domínio francês e mais tarde Malta foi
entregue como colônia à Inglaterra.
Diante de todo esse conflito a Ordem tornou-se
profana. O caráter culto e secreto, herdado da Ordem dos Templários, deve ter
ficado preservado em um pequeno núcleo, não sabemos precisar onde, a ponto de
nosso excelso Mestre JHS dizer que o nome de seu Grão-Mestre é Netuno e haver
nascido a 13 de agosto de 1906.
CR de 28.04.1958, p.119
"Não se deve esquecer que Napoleão, em França,
queria formar os Estados Unidos da Europa. Mui propositadamente dele falei em
Dhâranâ n.º110. Também foi para o exílio, embora sua missão não fosse a
integral como a do Cristo, mas simplesmente guerreira. Do mesmo modo, na
Alemanha, Adolf Hitler. Em ponto maior ou menor, nas várias épocas da História,
surge um falso Ditador, sem o menor vislumbre de um avatara".
CR de 29.04.1958, p.128
"... Napoleão, instigado por seu Mestre, o
"homem da capa vermelha", quis por em prática na França... criando os
Estados Unidos na Europa. Foi derivada de segundo grau, como se diz em
Matemática, desse fenômeno, o próprio Kaiser. Nas suas bagagens foi encontrada
a Sovastika, que depois Hitler se serviu dela. Como já nascera errada ... a
queda de ambos foi certa. Napoleão por desobedecer a seu Mestre, vendo que as
cousas não davam certo, foi parar na Ilha de Santa Helena".
CR de 25.01.1963, p.245 -
"...Sobreveio, muitos anos depois, Napoleão
querendo fazer a mesma coisa, e se perdeu por não ter ouvido o "Homem da
Capa Vermelha", indo parar na Ilha de Santa Helena, afora o mistério de
sua fuga para o Norte Brasileiro, como o revelou certa condessa a uma sua
amiga, ficando em seu lugar um sósia sargento... dois túmulos para o primeiro
caso existem até hoje, o do Santo Sepulcro em Jerusalém, e o de LEH, no Norte
da Índia. Cristianismo e Budismo. Depois de Napoleão, com um túmulo falso ou
Panteon e outro ... em baixo, sobreveio o KAISER, que também não logrou
realizar tamanho empreendimento. Terminou seus dias cortando lenha longe de sua
Pátria. Basta-lhe um túmulo... E depois Hitler, Mussolini e Stalin, imitando
ÁTILA, TAMERLÃO E GENGIS-KHAN".
CR de 03.11.1961, p. 105
"... Napoleão pagou a sua desobediência ao
Homem da capa vermelha, indo ter a Ilha de Santa Helena, donde depois foi
substituído por um sargento, in-nomine...agartino, que era a sua cara. Duas
condessas ligadas a nossa Obra, uma delas, escreveu para a outra: "Até que
enfim o NOSSO HOMEM POUDE FUGIR DA ILHA DE SANTA HELENA para o Norte do Brasil,
onde se acha refugiado."
"Napoleão, por exemplo, dizia, que a música
que ele mais apreciava era a provocada pelos tiros dos canhões".
Livro do Bebê, p.11
"Cita-se com frequência o fato de ter a mãe de
Napoleão Bonaparte, durante os meses que precederam o nascimento de seu filho,
acompanhado a cavalo o marido nas suas campanhas militares. Durante vários
meses, ela viveu entre os soldados e se interessou pela arte da guerra. O filho
sofreu essa influênica e desde a sua tenra idade, manifestou um espírito
guerreiro. Seus pensamentos e suas conversações giravam sempre em torno de
guerras e conquistas".
Sylvanus Stall
CR do Livro Síntese, vol. I, p.57
"Na tristeza e solidão do
grande Imperador em "Santa Helena" (ou o seu declínio, exílio, etc.)
nada o atormentava mais do que o remorso de ter abandonado Josephine
(Beanharmais), embora que outras ... tristezas o fizessem sucumbir cada vez
mais.
Consciente de seu
"gênio" e compreendendo que todo o futuro do mundo estava nele, teve
horríveis momentos de tristeza e desânimo... e não via outra alternativa para a
Europa, senão, a de ser Republicana ...................... antes de 50 anos.
Assim escrevia: "Qual novo Prometeu, encontro-me ligado a um rochedo... e
um abutre me vem roer as entranhas...! Sim, roubei o fogo do céu para com ele
dotar a França! O Fogosubiu à sua origem e... eis
me aqui! (citando seu erro em não atender "ao homem da capa
vermelha"). A glória para mim era aquele Ponto que Lúcifer lançou
sobre o Caos para escalar o céu. Ela reunia o passado ao Futuro, que
está longe de mim... ou antes, separado por um abismo".
O resto todos conhecem pelo
referido Livro. E... tal morte se deu em 1821, cuja soma é o 12 ... que
além do mais indica que ele percorreu vitorioso "os 12 signos
zodiacais", além de que, em sua vida, o 12 joga misterioso papel.
E dessa vez, com a mesma Josephina
(ou Serafina) Ele rouba aos deuses o "Fogo Sagrado", na (Sagrada)
Montanha ("Al Bordi", pois sendo a última também é a 1.ª ...) para
oferecer, não somente ao Brasil, mas ao mundo inteiro, de acordo com a sua Nova
Missão... em prol do dealbar de um "Novo Ciclo de Paz, Amor, Sabedoria e
justiça na Terra".
Sua pior batalha desta vida,
naquela que ia sustentar, dentro em pouco, contra "as forças do
mal"... no campo de Avidya (ou das trevas, ignorância, etc. dos seus inimigos)...
E a "glória que era outrora para Ele, o ponto que Lúcifer lançou no
Caos", hoje, era a que Ele próprio vira "quando Lúcifer desceu em
espiral vertiginosa ..." início da "queda no sexo", mas que era
Ele seu verdadeiro reinvidicador ... ! Waterloo! Waterloo"!
Assim como Átila, Gengis-Khan e
Tamerlão assolaram a humanidade, no século XX tivemos esses mesmos flagelos com
os nomes de Hitler, Mussolini e Stalin, que submeteram nações à uma política de
destruição.
SOCIALISMO
Diante da miséria generalizada provocada pelos
imperadores, ocorreu em 1917 a Revolução Russa e um novo sistema político foi
implantado e apoiado pela classe trabalhadora: o socialismo.
Lenin foi o grande líder desse movimento e tentou,
aos poucos, estabelecer as mudanças, mas morreu em 1924 e foi substituído por
Stalin que ficou no poder de 1924 a 1953.
A revolução, que fora feita para acabar com a
desigualdade e a injustiça, foi o contrário disso tudo. O ditador perseguiu
implacavelmente todos os seus opositores, mandava matar quem dele discordasse,
foi tido como um déspota desvairado, paranóico homicida, inimigo do povo e
perdera totalmente a consciência da realidade.
O Socialismo transformou-se em um Regime
Totalitário de Governo.
Morreu em 1953, como o homem mais poderoso da URSS.
FASCISMO E NAZISMO
A crise causada pela Primeira Guerra Mundial era
grande na Europa, principalmente na Itália e na Alemanha. Surgiram então dois
líderes, Mussolini e Hitler,
que implantaram o fascismo e o Nazismo
respectivamente, regimes totalitários impostos na Europa entre 1922 e 1945.
Os três Regimes Totalitários conduziu o mundo a uma
Segunda Guerra e Hitler a liderou, tendo como principal objetivo unificar a
Europa, porém de forma negativa. Também sentia-se humilhado devido ao Tratado
de Versalhes. Perseguiu os judeus por achar que a Alemanha havia perdido a
primeira guerra devido à traição interna dos mesmos; sem contar que também era
judeu, pois o pai, amante de sua mãe, pertencia a essa raça.
Perdeu a batalha na Rússia quando da quarta cidade
agartina subiram 777 seres com a finalidade de pôr fim a uma guerra que já
ultrapassava os limites por lei exigidos. JHS: "Sim, o direito de castigar
é da própria Lei. E quando o mesmo ultrapassa os limites, não foi ela, e sim,
os homens que concorreram para tanto".
CR de 03.11.1961, p. 105
"Tenho muitas outras cousas
para dizer ao Ven. Vidal, necessitando que ele venha aqui o mais rápido
possível, por não saber o que me espera. Ainda ontem, muitos o viram e ouviram:
lancei um anátema contra a Rússia por ter abusado dos favores da 4.ª cidade aghartina,
inclusive, na batalha de Stalingrado, pois, mesmo os que servem de castigo
cármico ao mundo, não podem abusar de semelhante direito. Sim, porque sabedores
como são da origem do seu mandato, não podem ultrapassar do mesmo. Assim se deu
com Átila, Gengis-Knan e Tamerlão, do mesmo modo que com o próprio Napoleão de
hierarquia mais elevada, fazendo as vezes do 5.º, senão do 4.º, com a
responsabilidade do último. O mistério do Construere et Destruere é por demais
difícil de julgar. Por isso só um pode dos dois abusar, abusando dos dois
Poderes. Este um é o Rei Melki-Tsedek. E a prova é que ao aparecer em Otávio
Carneiro 9, teve ocasião de dizer: TRAGO UMA ESPADA DE DOIS GUMES, UMA QUE AMA,
OUTRA QUE FERE..."
CR de 05.12.1961, p.107
Falando sobre greve, ofensas e abusos, diz JHS:
"Fiz ver aos Ven. Irmãos presentes em nossa
casa, que tais palavras valiam pelo mal que a Rússia está trazendo ao mundo e a
si própria, abusando dos direitos e destruição do ciclo, o que lembrei, a subida,
por exemplo, daqueles 777 seres, vindos, por sua vez, da Quarta cidade
agartina, a mesma que lhe protegeu na batalha de Stalingrado, onde a mesma foi
vencedora. Já Hitler., Mussolini e Stalin abusaram do referido direito, como
aconteceu em seu tempo, com Átila, Tamerlão e Genghis-Khan ... Sim, o direito
de castigar é da própria Lei. E quando o mesmo ultrapassa os limites, não foi
ela, e sim, os homens que concorreram para tanto."
CR de 05.10.1941, p.154
"...Átila, Gengis-Khan, Tamerlão, Hitler, Mussolini
e outros, embora que este último, demônio frágil, covarde, etc., à frente de um
povo, atualmente acovardado, deprimido, cansado, de um passado de imenso valor.
Do mesmo modo, demônio terrível um Hitler à frente de um povo em franco
decadência, por isso mesmo, imoralíssimo, bárbaro, bêbado, cheio de vícios,
como prova aquela satânica estatística que eu mesmo transcrevi em um n.º
atrasado de Dhâranâ: esquizofrênico, alcoólatra, homossexualismo, etc. Ainda
mais o demônio do Hilter... castrado para não se perder mesmo dentro do vício,
do veneno destilado pelo Nirmanakaya Negro a quem obedece... O mal também
possui as suas exigências, inclusive a da castidade... Mas neste caso, para um
lado, enquanto noutro é algo assim, como uma prostituta em corpo de homem..."
CR de 02.10.1954, p.169
"Acontece, porém, que, com o final do ciclo de
Piscis, aparece um Adolph Hitler, que tendo encontrado sua Mãe com um outro
homem, de raça judaica, tomou-se de ódio para sempre. E quando cresceu, fez-se
homem, vingou-se da referida raça, sendo ele mesmo cinqüenta por cento
austríaco, cinqüenta por cento judeu... pois que, em verdade "ele era
filho do amante de sua mãe, e não do esposo da mesma. Outra cousa que ninguém
sabe".
CR de 28.04.1958, p.117
"A 4.ª cidade AGARTINA socorrer certa nação,
também é para aumentar ainda mais a confusão dessa hora. Já então se compreende
para que ao mundo vieram Atila, Tamerlão e Genghis-Khan. E agora,
Hitler-Mussolini e stalin. Todos os 3 caíram, mas outros se levantarão em
pedaços. Uma Obra restará no mundo - a NOSSA".
CR de 26.12.1951, p.7- Livro dos Makaras
"Referindo-me a Hitler, sua perseguição aos
judeus, quando ele Mussolini e Stalin, foram irmãos (os três irmãos infiéis ou
amaldiçoados da raça judaica), e que, na vida de Cristian-Rosenkreutz, a este
perseguiram, a ponto do mesmo ter que se ocultar em casa de KATHERINE Rosenthal
ou "rosentau"...(xx) que faz jus ao do próprio Cristiano, para não
perecer nas mãos dos 3 referidos "demônios judeus"... Todos sabem o
que fez Hitler, de fato, nesta vida, contra os judeus, transformando-os, até,
em sabão, como se a lei quisesse dizer "que muitos deles deviam ser
LAVADOS DAS SUAS CULPAS passadas".
(xx) Hoje, Mme. Baer.
(xxx) Diz-se que Hitler era filho de judeu.
"De um lado, Herr Hitler. Do outro, El-Rike ou
Henrique", disse eu na própria revista Dhâranâ... na mais sublime de todas
as eufonias".
CR de 31.10.1961, p.200
"Os jornais de hoje publicam em grandes
manchetes o que hoje se diz na Rússia a respeito de STALIN, inclusive que
"o mesmo VIOLOU O TESTAMENTO DE LENIN. E, por isso, seu cadáver será
retirado do túmulo da praça vermelha". Nada de novo para nós, pois eu
sempre afirmei " que o mesmo não se comparava a LENIN, que todos sabem,
foi o MÁSCARA DE FERRO. STALIN, entretanto, bandoleiro............ era apenas
isto: forma espectral de GENGHIS-KHAN, enquanto Mussolini - Tamerlão e Hitler,
Átila, pois, como se sabe, não descansou enquanto não colocou na sua cabeça, a
coroa do primeiro dos TRÊS FLAGELOS DE DEUS. Ontem como hoje, símbolo ternário de
DESTRUIÇÃO para toda a queda de ciclo. Os que hoje governam a Rússia, raras
sendo as exceções ... valem por micróbios ou germes do cadáver de STALIN. Por
isso, teimaram em fazer explodir ontem a SUPERBOMBA. Nem tanto, nem tão pouco,
pois, o fato da Rússia se achar em ligação com a 4.ª cidade AG... não quer
dizer que lhe caiba o direito de também fazer EXPLODIR o MUNDO. A maldade
aliada a ignorância, principalmente dos seus cientistas. Por isso, consta da
última revelação, no que ficou deliberado na assembléia agartina, por mim
dirigida em corpo causal, "que se a mesma, com os outros 3 continuar com
essa marcha de crimes até o dia 31 dezembro p. vindouro, ela mesma será
aniquilada, sem falar nas grandes catástrofes que advirão para as outras 3.
Sim, FIRA, mais do que nunca, é o grito EXPLOSIVO que dali vem para a face da
Terra. Os discos voadores serão as sentinelas avançadas para as referidas
catástrofes... E então, nova revelação ... todas as linhas descerão ficando até
a última hora, a política, porque mesmo esta será desnecessária. Eu já
desconfiava de tal cousa, além do mais, porque no caminho que vão as cousas,
cai o mundo e se eleva a nossa Obra, mesmo que para isso eu tenha que
desaparecer..."
CR de 06.11.1950, p. 198
Falando sobre o mistério de " T A G ",
diz JHS:
"Falemos, daquela revelação momentânea, porém,
das mais expressivas, em relação com o que já se manifestava no mundo, e com o
que já começava a vir em caminho. Foram estas as minhas palavras dirigidas ao
Com. TANCREDO (de) ALCANTARA GOMES:
Como nossa coluna justiça, tendes em vosso nome as
3 iniciais dos chamados "Flagelos de Deus", como se fossem a oposição
ou caotismo perfeito entre a Construção e a Destruição: TAMERLÃO-ÁTILA-GENGHIS-KHAN".
Alguns anos depois, fiz ver que o general TIMOSCHENKO
era "um avatara momentâneo, antes dito, cíclico, de Tamerlão. ADOLPH
HITLER, o de ÁTILA ("o flagelo de Deus", que muitos interpretaram
como o número 666 ou "a Besta apocalíptica"). E finalmente, digo eu
no dia de hoje, JOSEFO ou GIUSEPPO STALIN, o mesmo Genghis-Khan, com o qual
(como se sabe) é ele aparentado, como o era, em sua série de Budas-Vivos,
Último destes, por sinal que, trazia oculto um anel de pedra negra, que
pertenceu ao seu parente. Ossendowsky, por sua vez, revela tal coisa na sua
obra Bêtes, Hommes et Dieux.
Eu cheguei a dizer em Dhâranâ:
De um lado, a DESTRUIÇÃO: HERR HITLER.
Do outro, a CONSTRUÇÃO: HENRIQUE ou El-Rike, cujos
nomes são por demais eufônicos, no mais perfeito de todos os caotismos. De fato
nossa Obra constrói o Novo Ciclo. Aqueles 3 SERES do final do velho ciclo,
destroem a civilização decadente. E a prova é que, Hitler escolheu a SOVASTIKA
em oposição a SWASTIKA de AKDORGE, cuja bandeira eu içava diariamente na casa
do Garrido, onde estávamos hospedados em 1932...
Aqueles 3 Seres continuam (mesmo que Hitler
desaparecido) em oposição aos TRÊS REIS ou CAVALEIROS, que virão do ORIENTE,
depois deste invadido e a face da Terra completamente modificada, segundo
aquela sempre aclamada passagem das profecias do Rei do Mundo: "E com a
morte das nações, Eu virei à frente de meu Povo, dos Reinos SUBTERRÂNEOS DA
AGARTHA, para implantar novamente no mundo, a PAZ entre os homens".
Do mesmo modo que esses três REIS virão à face da
Terra, em baixo, ficarão outros, cujas colunas estarão modificadas até o ano de
1956: RIGDEN-DJYEPO, MAMA-SHAIB e POLYDORUS ISURENOS. AKDORGE, KADIR e AKADIR,
são os 3 referidos Reis do Oriente".
Podemos fazer a seguinte relação:
Átila---------------------------- Hitler
------------- Alemanha ----------------Nazismo
Tamerlão -------------------- Mussolini
--------Itália ----------------------- Fascismo
Gengis-Khan---------------- Stalin -------------
URSS --------------------- Socialismo
IRA - FIRA - "OS 4 CARROS DO COMBOIO DA
DESTRUIÇÃO
CR de 13.06.1960, p. 100
"Apontar o castigo que aí vem a caminho contra
os 4 das 4 letras cabalísticas ou FIRA. Nenhum deles escapará da sua própria
fúria uns contra os outros. De fato, vêm aí surpresas terríveis para todos
eles, enquanto as duas profecias por vós tantas vezes apontadas, garantirão os
dias futuros. Sim, a do Rei do Mundo e a do Vishnu-Purana, que a vós e a ela
apontam, principalmente a do velho oriental".
"Sim, os 4 concorreram para prejudicar a Obra
de Deus, da Lei, o que deverá ser dito sem rebuços, não esquecendo o trabalho
que tem tido a STB em defender a Paz entre os homens, inclusive, os mesmos
evitando de fazerem experiências atômicas ... E eu sentindo como um sopro de
zéfiro perpassando sobre a minha cabeça -Era ele que partia, dizendo ainda:
nada temais. Todos estão convosco ... Nem podia deixar de ser assim. O
arrependimento dos faltosos será tardio ... Tudo se apresta com o próprio
aprestamento deles em liquidar o mundo.
CR de de17.08.1956, p.53
"Dentro em pouco, não se ouvirão outras
palavras que não: Mea culpa, mea culpa, meu maxima culpa.Sim, minha
culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Porque o número dos perdidos, como
disse a vidente e Fátima ao Padre Lombardi, é maior do que muitos pensam. Esta
é a hora do Dies-Irae, e portanto, não é mais a do Cristo propriamente dito,
porque, a divina essência já se prepara para vir em outro corpo. Esta é a hora
da própria Divindade revoltada contra os que se afastaram da Lei. E portanto, é
a do DIES-IRAE. Todos ouviram como Ele se manifesta numa Mensagem lançada pela
STB aos de boa vontade. E isto, depois de nossos pupilos terem lançado o seu
apelo aos 3 países que fazem uso das bombas atômica e de hidrogênio, os quais
segundo ainda o Mestre, repetem caoticamente o termo IRA - INGLATERRA - RÚSSIA-
AMÉRCIA."
CR de 06.03.1960, p. 61
"Assim, ao IRA das 3 outras nações, veio
juntar-se o F da França, como quem diz ao karma, ou Lei de Causa e Efeito,
etc., FIRA, essas nações tomadas de loucura atômica, essas nações que vão de
encontro à Criação divina, querendo atingir a Lua, Vênus, etc., como se a estes
se tivessem habitantes e maus como os da Terra, também procurassem destruir a
nossa. Somente degenerados de um Fim de Ciclo apodrecido e gasto poderia sair
semelhantes loucuras ..."
CR de 07.03.1960, p.64
"...dentro em pouco tempo, dias talvez,
norte-América vai ser FERIDA no seu próprio coração. FIRA e não mais IRA. Sim,
a Ira quem fere devido a Dies-Irae".
CR de 06.03.1960, p.58
"Terremotos, maremotos, inundações tremendas,
inclusive em nosso País... Na América do Norte já começou, mas vai ser muito
pior. E na França, aquela a quem chamei de carro reboque dos 3?. Sim, América,
a locomotiva, Inglaterra, o carro de carvão que é quase do que ela vive,
Rússia, carro de passageiros e o carro de reboque levando o lixo ... talvez ...
os resíduos atômicos que não encontram lugar na Terra para se ocultarem. FIRA,
Fira, sim, Karma ... esses 4 carros do comboio da destruição ..."
Podemos compreender a Revelação acima da seguinte
forma:
FRANÇA- Carro Reboque: Reboque é uma corda ou cabo que
prende uma embarcação ou um veículo a outro que o puxa.
A Revolução Francesa desencadeou
outras revoluções, como a Americana, a da ex-União Soviética e uma série de
transformação no mundo, por isso ela é tida como global, atlântica. Essas
revoluções mudaram a política, a sociedade e a cultura do povo. Tanto
"rebocava" que nenhum país (os monarquistas) europeu queria contato
com França. Daí o trabalho de Napoleão, defender a França dos inimigos e
unificar a Europa sob o seu comando.
AMÉRICA- a Locomotiva: Locomotiva é uma máquina que
opera a tração dos trens, logo, aquela que puxa, direciona, conduz. O Que faz a
Amércia do Norte (romanos), senão conduzir o mundo, impondo a cultura, a
economia, subordinando nações?
INGLATERRA- O Carro de Carvão: As mais importantes bacias
carboníferas, na verdade, estão na Inglaterra.
A energia a vapor é uma teoria
desenvolvida na França, porém, como os ingleses tem um espírito comercial,
prático, são empiristas , eles aplicaram essa teoria e desenvolveram uma alta
tecnologia da energia a vapor. Inicialmente para o aquecimento, depois na
construção de máquinas. Daí a importante Revolução Industrial Inglesa. RÚSSIA
- Carro de Passageiros e de Reboque levando o lixo: A partir da Segunda
Guerra Mundial surgem duas superpotências rivais: os EUA e a URSS. Os dois
tinham a maior produção econômica e também a maior força militar do planeta.
Era o capitalismo contra o socialismo. Dessa rivalidade surgiu a disputa pelo
desenvolvimento da tecnologia nuclear. A primeira nave espacial a ser enviada
para o espaço foi a da Rússia. O acidente de Chernobyl liberou cerca de 50
milhões de curies (unidade que corresponde a uma desintegração por segundo).
A Rússia junto com os Estados
Unidos são detentores das maiores quantidades de lixo nuclear bélico. Na década
de 40 até 1990, produziram cerca de 60 mil ogivas nucleares em 100 instalações
espalhadas. Existem cerca de 100 mil toneladas de plutônio e 500 toneladas de
urânio altamente enriquecido, quer armazenadas para produção de armamentos, quer
como carga útil de ogivas. O estoque da China, França e Reino Unido são
menores.
Os submarinos nucleares, depois
de descomissionados, custam bilhões de dólares para serem desmontados. Na
Rússia, eles estão literalmente enferrujando.
Por isso se diz que a Rússia tem
um grande cemitério nuclear. É, de fato, o carro de reboque levando o lixo.
(Fonte: A radioatividade e o LIXO NUCLEAR, M. Elisa
Marcondes Helena)
A Rússia é um verdadeiro carro de
passageiro. Assim são tratados os russos:passageiros. Sempre serviram como
cobaias: na economia, no esporte, na guerra e em quantas outras situações o
governo achar que lhe convém.
OS QUATRO CAVALEIROS DO
APOCALIPSE
CR de 10.02.1951, p.37
"Sim, Domínio, Guerra, Fome e Peste, os
4 cavaleiros do Apocalipse".
O domínio arrasta à guerra, gera a fome e a peste.
O domínio e a guerra só podem existir através do homem, da sociedade, ou seja,
de NAÇÕES. Por isso faremos uma relação entre os 4 cavaleiros do Apocalipse e
as 4 nações, os 4 carros do comboio da destruição, citados por JHS.
CR de 25 para 26.01.1955, p. 18
"...Apocalipse, livro maravilhoso do Ocidente,
por ser dos seus mais esclarecidos santos ou clarividentes".
CR de 27.06.1951, p.126
"Quem fizer um estudo perfeito entre nossa
Obra e o Apocalipse de São João, encontrará passagens maravilhosas que vem
confirmar as nossas próprias.
Capítulo 6, versículos 1 ao 11 do Apocalipse
Fonte: Hari-Mag-Edon do Apocalipse
Primeiro Cavaleiro
"E vi, quando o Cordeiro abriu um dos sete
selos, e ouvi uma das quatro criaturas dizendo como se fosse voz de trovão:
Vem. E eu vi, e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele tinha um
arco. E foi dado a ele uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer".
A palavra "cavalo", neste caso, tem o
sentido de quaternário ou "pedra cúbica", que tanto pode ser da terra
como do próprio homem. A realização do quaternário do homem cabe à própria
alma. Neste caso, vamos ter as características dessa alma, isto é, a sua cor, a
sua tônica, a sua vibração, etc. Daí procede as cores daqueles quatro "cavalos".
As quatro primeiras raças-raizes relacionam-se com
os quatro cavaleiros do Apocalipse. Eles simbolizam quatro países, que
praticamente estão sempre unidos nas decisões mais importantes da humanidade.
Essas quatro potências, às vezes são divergentes, mas no final acabam se
encontrando. No fundo elas são "nações irmãs", que mesmo divergindo,
defendem interesses comuns, sem se importarem com o resto do mundo.
O primeiro cavaleiro recebeu "uma coroa".
Isso indica claramente o sistema de governo adotado nesse país, que perdura até
hoje, mesmo que seja apenas protocolar ou de pouca influência. O Apocalipse é
mais atual do que se possa imaginar. A cor branca (não de pureza, mas de
ausência de cor) do "cavalo" (alma), indica um povo fleumático (frio
e calculista). Estamos nos referindo à Inglaterra, a chamada "rainha dos
mares", por causa de sua potente frota de navios de guerra.
CR de 13.08.1957, p.45 -
"A Queda da Monarquia inglesa está apontada
tanto nas profecias de Nostradamus, como nas do Rei do Mundo... Sim, os
socialistas-democratas estão alerta..."
A Inglaterra teve, até pouco tempo, domínios em
todos os continentes, inclusive na China. A última vitória foi nas ilhas
Malvinas, lutando e vencendo a Argentina. O símbolo das suas conquistas foi a
"Rainha Vitória" (final do século XIX até o início do XX). Por
isso o primeiro cavaleiro "saiu vencendo e para vencer".
Conhecendo-se, um pouco que seja, a história desse
país, nota-se a índole guerreira e egoísta que nele predomina, embora nem tudo
ali seja negativo.
Deve-se ainda observar o relacionamento cármico
entre a Inglaterra e a Índia. A intromissão e o domínio na Índia, cuja
libertação a custo de muito sacrifício, deveu-se a Gandhi. Esse fato mostrou ao
mundo a vitória da espiritualidade contra o materialismo desumano dos ingleses.
Mais uma vez nota-se a relação entre dois setenários, a primeira sub-raça
Ariana (povo hindu) e a primeira Raça-Raiz, cujas características (vontade
leonina e ausência de emoção) estão presentes no povo inglês. A Índia ficou bem
marcada pela presença inglesa em seu território.
Nota-se também que o Leão (vontade solar) é um
símbolo característico da Inglaterra. O povo inglês relaciona-se, como se pode
ver, com a raça Adâmica ou primeira Raça-Raiz.
Segundo Cavaleiro
"E quando ele abriu o segundo selo, ouvi a
Segunda criatura dizendo: Vem.
E saiu outro cavalo de cor flamejante (cor de
fogo). E ao que estava montado sobre ele foi-lhe dado tirar a paz da terra,
para que os homens se matassem uns aos outros. E a ele foi dado uma grande
espada".
O segundo "cavaleiro" relaciona-se com a
segunda raça-raiz, Hiperbórea. Foi nela que surgiu o emocional e é no povo
russo que o emocional tem uma característica marcante. Sabemos que esse
princípio foi desenvolvido na terceira raça Lemuriana, mas, surgiu na segunda,
daí a relação.
Está nesse veículo, que envolve o anterior ou
etérico da primeira raça, todo o ardor, todas as paixões do homem. São as
paixões ou emoções "tamásicas" de cor flamejante, avermelhadas, que
eclodem na alma humana.
A "grande espada" que foi dada a
esse "cavaleiro" representa o seu grande poder bélico, através de um
grande aparato nuclear, e um poderoso exército formado por diversos países ,
que até bem pouco tempo, ameaçava o mundo. Estamos nos referindo à Rússia, anteriormente
denominada União Soviética, cuja bandeira também tinha a cor vermelha do
próprio "cavaleiro".
O comunismo soviético tirou a paz do mundo por
muito tempo (1917 a 1989), promovendo as lutas armadas, guerrilhas, revoluções
entre os povos, etc. As lutas entre irmãos do mesmo país, traições, invasões
territoriais, comparáveis somente aos horrores provocados pelo nazismo de
Hitler, comprovam o que estava profetizado a respeito desse segundo cavaleiro
do Apocalipse. De fato "foi-lhe dado tirar a paz da terra" por
muito tempo, "para que os homens se matassem unsaos outros".
Mas a sua ação nefasta contra a humanidade continua
nos dias de hoje, mesmo já tendo findado o período comunista. As experiências
nucleares, que tanto prejudicam o nosso Planeta, e mesmo suas revoluções
internas, acompanhadas de massacres contra os seus próprios companheiros ou
ex-integrantes do antigo regime comunista, falam bem alto a esse respeito. Hoje
a bandeira russa tem as mesmas cores da bandeira inglesa.
A segunda raça-raiz relaciona-se com a segunda
sub-raça ariana ou semítica. Pode-se observar algo semelhante desse
relacionamento entre o povo russo e o povo judeu, da mesma forma que o povo
inglês e o povo hindu. Uma análise atenta aponta esse fato. É um relacionamento
de convivência e hostilidade ao mesmo tempo.
Observa-se também que o povo russo é muito emotivo
em suas atitudes e, em nome da "Mãe Rússia", eles cometem os
mais variados desatinos e atitudes impensadas. O povo russo descende de uma
tribo de origem negra, que habitava nas margens do Mediterrâneo, há muitos
séculos atrás. Nos traços fisionômicos e cabelos pode-se notar aquela origem
remota. Isso explica, em parte, o aspecto bastante emotivo de sua alma,
pois foi na Lemúria que o princípio emocional do homem teve o seu grande
desenvolvimento. A Raça Negra teve seu berço na Le múria. Tudo isso para
justificar a cor do segundo "cavalo" ou alma russa, que vibra com
grande emoção (cor vermelha).
CR de 03.11.1961, p. 105
"Napoleão, por exemplo, dizia, que a música
que ele mais apreciava era a provocada pelos tiros dos canhões. A Rússia também
não aprecia a das SUPERBOMBAS? Pior para ela. Que a Terra lhe seja leve com os
mares e os continentes por cima ... Na mesma razão, Norte-América, a expulsa da
Missão Y".
Terceiro Cavaleiro
"E quando ele abriu o terceiro selo, ouvi a
terceira criatura dizendo: Vem. E vi, e eis um cavalo negro. E aquele que
estava montado sobre ele tinha na mão uma balança. E eu ouvi como que uma voz,
no meio das quatro criaturas, dizendo: Uma medida de trigo por um denário e
três medidas de cevada por um denário. E não danifiques o óleo e o vinho".
Esse terceiro cavaleiro está relacionado com a
terceira raça-raiz, que habitou o continente da Lemúria. No seu final, a raça
Lemuriana atingiu um alto grau de decadência, pela degeneração do sexo e
prática da magia negra.
Esse terceiro cavaleiro é a França. A questão
questão sexual da terceira raça é muito presente no povo francês. A França
exporta a luxúria, o requinte, a decadência sexual, a "moda
parisiense", o luxo, etc., embora outros países também sigam o mesmo
modelo francês. Contudo, observa-se que esses costumes se originaram na França,
principalmente. A sensualidade está presente em seus famosos cabarés.
Aquelabalança em sua mão
representa o intenso comércio de importação e exportação. A França exporta para
o mundo ocidental a culinária, os perfumes, os vinhos, a moda, etc. Ela é
famosa em todo o mundo pelo seu vinho (maior produtor mundial),
champanha, conhaque, perfumes, etc. O perfume sai de óleos aromáticos
extraídos das flores, muito cultivadas nesse país.
A França produz muito trigo e também podemos
relacioná-lo com o pão, embora ele possa ser elaborado a partir de outros
cereais, mas o mais comum é o trigo. Entre os mais conhecidos tipos de pães figuram
o "francês", de ampla aceitação no mundo ocidental.
Esse país também produz muitas videiras, cereais,
oliveiras, flores, etc. Um terço de seu território é coberto de prados para
alimentação de seu rebanho. A cevada, utilizada para a alimentação dos animais,
para se fazer a cerveja e o pão, ali é muito cultivada. Na Europa a França é o
país que mais produz cevada.
Esta nação também se relaciona com a terceira
sub-raça ariana (os árabes). A sua luta e conquista na Árgélia é uma prova
desse relacionamento nada amistoso.
Quarto Cavaleiro
"E quando ele (o Cordeiro) abriu o quarto
selo, ouvi a voz da Quarta criatura dizendo: Vem. E vi, e eis um cavalo de cor
pálida. E o nome de quem estava sentado sobre ele era Morte. E o inferno seguia
com ele. E foi dado a ele autoridade sobre a quarta parte da Terra, para matar
pela espada, pela fome, pela violência e pelas bestas selvagens da terra".
A indústria da morte, cultivada por esse poderoso
país, já causou a morte de milhões de pessoas em todo o mundo, sem falar na pena
de morte por ele praticada. O nome de quem estava sentado sobre o cavalo,
ou seja, comandando o cavalo, era MORTE. Além disso, a constituição
desse país permite que pessoas andem armadas.
Esse país usou a bomba atômica
para destruir vidas na última guerra mundial, deixando com isso, a sua marca de
cavaleiro insensível e sem cor definida. Pálidoé uma cor, sem vida, que
é o que ele leva para fora. Embora seja muito vivo para si. Os Estados Unidos
da América é esse quarto cavaleiro do Apocalipse. O infernoe a morte
está sempre ao seu lado, seja para derrubar governos democráticos ou para impor
o seu poder econômico em países mais fracos. Não é somente os canhões e a
espada que matam. A fome, provocada pelo endividamento faz mais vítimas no
mundo, do que se possa imaginar. A sua poderosa indústria bélica se encarrega
de vender armamentos para outros governos corruptos dizimarem comunidades
indefesas. O que interessa a esse cavaleiro é o dinheiro e somente o dinheiro.
Da mesma forma que os antigos romanos, esse quarto cavaleiro arrogante se
arvora de "guardião do mundo". O símbolo dos romanos também era a
águia.
O quarto cavaleiro relaciona-se com a quarta
raça-raiz, Atlântida. Foi nessa raça que se desenvolveu o mental concreto. Não
se pode negar o uso desse mental pelos norte- americanos, que primam pela
organização em seus empreendimentos. A sua meta é principalmente o lucro
financeiro.
Esse quarto cavaleiro está relacionado com a quarta
sub-raça ariana ou greco-latina. A elite norte americana é formada por muitos
"egos" que viveram como antigos romanos. Esse fato explica muita
coisa.
CR de 16.04.1958, p.93
"... AMOR, também vale por MORS ou MORTE,
derivado de ROMA".
Não se pode esquecer que a máfia
italiana se instalou nesse país, provocando muitos dissabores à sociedade norte
americana.
A sociedade genuína desse país não consegue
disfarçar o seu preconceito contra os latinos, sem falar do que ocorre com
relação aos negros. As suas experiências nucleares ao lado da França, Rússia,
Inglaterra, China, etc., são um crime contra a natureza e a própria humanidade.
Deve-se observar, que os quatro irmãos cavaleiros
sempre estiveram juntos nas duas guerras mundiais. Coincidência?
Após o final da Segunda guerra um mundial, o
desmembramento da Alemanha foi submetido ao "Conselho do Controle
Aliado", constituído pelos Estados Unidos, Rússia, Inglaterra e França.
Coincidência?
As bandeiras dessas quatro nações
possuem as mesmas cores: branco, azul e vermelho.
As relações entre as quatro Nações -FIRA - e os quatro
Cavaleiros do Apocalipse foram feitas por um irmão do departamento de
Indaiatuba, Sr. Wanderley Peres, que desencarnou em 09.07.01.
"Organização da Monarquia Universal"
CR de 25.09.1959, p.94
"Embora que a S.T.B. não seja um partido
político, no entanto, ela é a expressão de todos eles, por ser a expressão
máxima da Vontade Divina, dando ao Brasil o direito de Berço da Nova
Civilização”.
CR de 06.06.1958, p. 51
"Teremos mesmo que influir indiretamente na
política, mas diretamente para nós, por exemplo, lutando para que os nossos
sejam deputados, vereadores, etc., etc."
CR de 04.04.1958, p. 12
"ULTIMAS DECISÕES: Fique eu ou não na Terra -
tão consumido se acha meu corpo físico, principalmente depois que as Duas Bocas
bebem na mesma Taça - teremos que instituir no Brasil, para que chegue aos
confins da Terra - o IMPÉRIO UNIVERSAL. O grande poeta lusitano dos versos que
apontam o Quinto Império, o Cálice de Ouro, um só altar, etc., já havia
prognosticado. E até hoje os maiores críticos lusitanos não compreenderam, nem
podiam compreender".
"RECONSTRUIR é o brado que nos compete: Sim
reconstruir o homem, o pensamento, a moral, os costumes, reconstruir o LAR, a
ESCOLA, o CARÁTER, para que o cérebro se transmude ao lado do coração.
Só assim a HUMANIDADE se tornará digna do estado de
consciência que é exigido pelo Nova Civilização."
CR de 06.04.1958, p.19
"Enfim, não vamos comparar o IMPÉRIO UNIVERSAL
com forma alguma de governo. Nosso dever é dar exemplo, apontando a maneira de
se fazer uso de seus novos recursos, que chamamos de Eubióticos ou Teosóficos.
A LEI exige de nós tal cousa, e não o acovardamento que, quase sempre, é
oriundo de se temer ser prejudicado em seu meio de vida, cargo, etc., quando a
nossa maneira de agir e de pensar não vai de encontro à ninguém, nem nenhuma
coisa, a não ser, apontando aos homens, instituições, governos, nações, etc.,
que estão errados. Por isso mesmo, nunca vimos diante de nós, senão, os dois
definidores altares: de Deus e da Pátria. Que cada um faça o mesmo e verá que
todas as Pátrias sendo uma só na maneira de agir e pensar, concorrem para que
haja um só ALTAR, também, para todos os Povos. Esta religião, única no mundo,
será a chamada de CULTO DE MELKI-Tsedek."
20.05.1952, p.244
"Dividir para governar", dirão muitos,
acompanhando o jesuitismo do passado, mas também do presente. E nós
responderemos de coração e de inteligência: "Unamo-nos para
resistir"... Os choques advirão. Mas não esquecer que somos, ao mesmo
tempo KSHATTRYIAS ou Guerreiros e Jinas". Mesmo que eu já tenha desaparecido,
tal União será a mesma do começo da Obra. UM POR TODOS, TODOS POR UM. AT NIAT
NIATAT.
CR de 25.01.1963, p.246 -
"...Temos que fazer sentir aos Chefes
Políticos de nossa Terra, a todo Povo Brasileiro, que a STB, pela sua cultura e
espiritualidade é um poder político dos mais valiosos. O Brasil inteiro se
levanta para ouvir a Voz da Razão, que é a verdadeira Lei. As mais distintas
senhoras desta Terra já disseram que seriam elas que desfraldariam a nossa
Bandeira do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Precisamos, mais uma vez, fazer
valer essas palavras, em São Lourenço, São Paulo, Rio, Belo Horizonte,
Brasília, etc., etc. . Será que o povo Brasileiro não conhece a própria
história? Lembremo-la de acordo com a nossa história. Está completa a primeira."
CR de 31.12.1954, p.19 -
Falando sobre a Organização Geral da Obra, diz
Rigden-Djyepo:
"De 1956 em diante, já tomará um vulto maior,
mesmo que isolado do resto do mundo, ao menos, em aparência, pois, é da
Organização ou Monarquia Universal (já há 2000 anos ser projeto do Cristo, que
devia ter sido através de 3 Irmãos, e o foi de Dois, com o fracasso conhecido
... A seguir, por Napoleão, e já na decadência, por Hitler - Mussolini e um
contrário ou Stalin, sendo que antes, pelo próprio Kaiser, representando o 5º
ramo sub-racial... em plena decadência ou não existente, senão, em família, em
tribos, etc.)
Desta vez com o ciclo que finaliza e o que começa
(organização já levada a efeito no Templo tibetano, com o conhecido fracasso
dos Bhante-Yaul conduzidos por um Mal ... em experiência ... ) está em
organização a Monarquia Universal, que tem por complemento, a Vinda dos Três
Reis do Oriente."
Dois terços do Brasil, ninguém duvida, podem ainda
vir para essas mesmas fileiras. E assim, não estará, apenas, organizada a
Monarquia Universal, no sentido apenas brasileiro, mas como o nome diz, para o
mundo inteiro, tomando o Brasil como seu padrão geral. Pelo que se vê,
precisamos de homens de grande envergadura moral e intelectual.
(x) Monarquia Universal, no sentido esotérico.
Monarquia Eubiótica, no sentido exotérico.
Entendemos que em 1956 foram tomadas medidas
necessárias, para em 1989, com a vinda dos três Reis Solicitadores do Ciclo,
implantar-se, de fato, a República Eubiótica Universal, a começar pelo Brasil,
Berço do Avatara, para depois se espalhar pelo mundo inteiro.
CR de 22.03.1954, p.62
"...na vinda dis 3 Reis ... anteriormente ao
do referido avatara. Eu já fiz ver tal cousa: Em Akdorge, terei uma parte da
minha essência. Em Kadir, o 5.º, e em Akadir, digamos, o 4.º ..."
CR de 29.04.1958, p. 129
"A História da Obra vem de longe, vem de todos
os tempos. Da Lemúria à Atlântida. Desta à Raça Ariana até chegar os tempos que
correm. Quem nos dirá que desta vez, como último antes do Avatara, também não
acabará em Tragédia? Tudo é surpresa. Por isso a medida também drástica dos
TRÊS REIS OU CAVALEIROS que virão tomar conta da Terra, para implantar a
Monarquia Universal".
CR de 14.04.1958, p.44
".... E os 3 cavaleiros montados nos seus
lindos cavalos alados, um Branco, o de Akdorge, um castanho, de Kadir e outro
negro, o de Akadir, eles contemplarão as ANGÚSTIAS DO MUNDO, como o Quinto
contemplou vendo os destroços de uma civilização que deveria ser a sua..."
Temos aqui os Três Cavaleiros representantes das
três grandes naturezas objetivadas, as três raças.
O cavalo NEGRO representando a Raça Lemúria.
O cavalo CASTANHO, representando a Raça Atlante. O
castanho aproxima-se do marrom avermelhado. Os vermelhos são os atlantes.
O cavalo BRANCO, a Raça Ariana.
CR de 27.07.1957, p. 259
"O dezesseis como queda espírito na matéria é
a volta do 5.º Senhor. Porta aberta aos 3 Reis pelo arcano 16. Eles em breve
estarão em cima. E eu mesmo estarei em Akdorge, como Rei ou Imperador, Monarca
Universal, para dar vida e forma à Obra que todos nós construímos na Terra.
Passaremos sobre os destroços do mundo, mas a Terra regada com o sangue e as
lágrimas dos seres terrenos estará começando a fluir, na Primavera
SEXTIL..."
O Arcano 16 agartino é a
"Rebeldia Celeste", segundo a visão de JHS:
"Um Trono, tendo como um
dossel a própria abóbada celeste, estava cercado por 12 filas de Devas
diferentes. Abaixo dessa alegoria, um grande Deva gesticulando com uma espada
na mão, fez apagar todo aquele quadro que sumiu à minha frente".
De acordo com a nossa opinião, o
referido acarno representa as estruturas políticas, econômicas, e sociais
corrompidas sendo desfeitas, para o dealbar de um Novo Ciclo. Por isso os Três
Reis Solicitadores do Ciclo vieram em 1989 através do Arcano 16, da Rebeldia Celeste.
CR de 13.01.1951, p.20
"Mas... aí estão os TRÊS REIS MAGOS do
Oriente, em busca do Ocidente, para renovar as consciências e firmar os
alicerces da Era Nova. E então, novamente se DIZ, embora que em sentido mais
amplo:
"Em verdade, Em verdade Vos
digo, que amanhã (um futuro próximo), estaremos todos juntos ao redor do Trono
Celeste". Este trono outro não é, senão, o do Avatara, o do REDENTOR DO
MUNDO no Presente Ciclo.
Até lá, muitas coisas terão
acontecido. Os homens morrerão e enlouquecerão agarrados às suas religiões, aos
seus credos políticos... à sua ciência materialista, aos seus próprios destinos
cármicos..."
A República Eubiótica Universal iniciou em 1989 com
a vinda dos 3 Reis do Oriente: Akdorge, Kadir e Akadir.
1989 foi um ano marcado por vários
acontecimentos: a queda do Comunismo (que nunca atingiu os seus reais
objetivos), do Muro de Berlim, maior liberdade política para as repúblicas
socialistas da ex-URSS, o fim da guerra fria, dentre outros acontecimentos que
favoreceram a Globalização.
O movimento intitulado DIRETAS
JÁ, começou em 1984. Tancredo Neves e o deputado federal Ulysses Guimarães
tiveram grande importância nesse movimento, mas o VOTO DIRETO só ocorreu em
1989, quando foi eleito Presidente da República, o Senhor Fernando Collor de
Melo, que apesar de um impeachment por ter desviado o rumo de seu
governo, prejudicando assim a nação, também abriu as portas para a exportação e
importação, favorecendo, dessa forma, a democracia e, conseqüentemente, a
globalização.
Esses três Reis Solicitadores do Ciclo ,vieram
acionar o karma, a Lei justa, afim de efetivar a limpeza no ciclo, para a
implantação da Monarquia Universal. que vem sendo realizada através da guerra,
da fome, da miséria e até da natureza.
Podemos entender essa situação como
uma espécie de tulkuísmo. Os Reis se projetam em vários seres na face da Terra,
políticos, autoridades em geral, ou qualquer outro ser que a Lei exija, e estes
se incumbem em realizar a limpeza, tornando-se muitas vezes, eles mesmos
aniquilados. JHS: "Não esquecer que a Lei na sua originalidade é
uma, mas os homens a podem fazer outra".
Tudo isso já vem acontecendo, mas
tem se intensificado nos últimos anos.
Solicitar o ciclo é separar o
joio do trigo, renovar as consciências que efetivarão a República Eubiótica
Universal ou a Sinarquia, chamado pelo Professor Henrique José de Souza de
MONARQUIA UNIVERSAL.
É a idéia do destruens et
construens, a preparação do terreno para a nova semeadura, a nova Era, a
Nova Jerusalém.
CR de 07.05.1958, p. 35
"Passam-se os tempos, estamos na hora fatal do
mundo. Um quadro de destruição emoldurado de flores... Uma régia coroa, uma
espada, uma capa, um báculo, são o seu feixe em cima... Quadro de horror, ao
mesmo tempo que, de ventura, para que, na Terra fosse fundado o Novo Império, a
Monarquia Universal da ERA DE AQUÁRIO".
O quadro de horror refere-se a esse período crítico
de limpeza, mas ao mesmo tempo ele está emoldurado de flores. É o Novo Mundo, a
Era de Maitréia Budha, a Monarquia Universal. Esse mundo regido pelo Monarca
Universal, irá se fortalecendo gradativamente, de acordo com a evolução da
humanidade.
A régia coroa, a espada, o báculo e a capa são
representações do próprio Rei do Mundo, o Monarca Universal para um Império
Sinárquico Universal.
CR de 03.09.1951, p.125
"De 1924 a 2000, temos 76
anos, que, chegando ao 2002, de um grande acontecimento, anterior 3 anos ao do
avatara, dá a soma dos 22 arcanos maiores e 56 menores".
CONCLUSÃO
Apesar de todas as modificações por que passa o
mundo e cada um em particular, o Nosso Mestre, Prof. Henrique José de Souza nos
legou, através de seus ensinamentos, a forma de EMBELEZAR E APERFEIÇOAR A VIDA
HUMANA em todas as suas manifestações.
A FELICIDADE tão almejada pela humanidade, também
se alcança através da POLÍTICA, quando verdadeira e construtiva. Por meio dela,
e ao longo da história humana, seres de alta hierarquia têm procurado conduzir
a humanidade a um mundo mais fraterno. Devido a esse trabalho, muitas quedas
ocorreram, muitas cabeças rolaram, muito sofrimento e sangue banharam
civilizações, principalmente aquelas por onde passou o Itinerário de IO, o que,
com certeza, não mais ocorrerá..
Agora, como bem sabemos, a hora é chegada, e a
TRANSFORMAÇÃO como uma conseqüência da evolução, deve ser um FATO REAL no mundo
e em nosso interior, afim de tornarmo-nos dignos da nossa própria hierarquia,
seja ela qual for.
Rindo ou chorando, pouco importa a razão, como
Arautos da Nova Era e Heróis da Evolução, preparemo-nos através do cultivo do
caráter e da cultura, para defrontarmo-nos com o glorioso AVATARA e,
conscientemente, O reconhecer como o Monarca Universal.
Viva o Império Sinárquico Universal, florescendo
em Terras Brasileiras, Berço da Nova Civilização!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário