sábado, 19 de outubro de 2013

GIL, ARAUTO DA NOVA ERA



Gil, Arauto da Nova Era


V
amos fazer a louvação do que deve ser louvado, o que bem merece. Falam tanto de uma nova era, quase esquecem do eterno é. Meados da década de 60, início dos anos 70s. O melhor lugar do mundo é aqui e agora. LPs Refazenda e Refavela. E a Era de Aquarius virou anúncio de TV, veja você.

O que para Caetano é o Avatara esperado está na canção Um Índio; para Gil é Jeca Total; um mais celeste, outro mais terreno, contrapontos. Cântico dos Cânticos.

Final do bem e do mal. Neutralidade sempiterna. Mente abstrata. Intuição barata. Sábio e guerreiro, lua e sol, prata e ouro, preto e branco, yin-yang, ser e não ser. Rapaz, se oriente, eis a luz do ocidente.

Alguém que não precisava do poder entrou na política. Poderia, apenas, viver de sua fama, sucesso, riqueza. Por que? Consciência.

Coragem. Deixou um pouco seu ego de lado para doar-se, sacrificar-se no pedregoso campo dos homens partidos. Gente estúpida, gente hipócrita. Luta pelo dever. A fé vai aonde quer que eu vá.

Nas escolas, universidades, deveríamos estar estudando o que estão dizendo estes artistas, poetas, filósofos vivos, há décadas. Mas, que nada. O passado talvez seja mais fácil, cômodo. O novo incomoda, é meio incompreensível e indigesto o fino biscoito que (não) chega às massas. O ciclo de Piscis está aí, o velho Aeon, carregando a cruz

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cartesiana e consensual de Washington. Chegaremos lá, nas terras brasis, muito além desse mar de lama. Superbacana, sim, tropical, igual à reconquista do paraíso. Now.

Santo de casa não fazia milagres. Ficamos bebendo nas fontes do mundo inteiro, e temos em nosso próprio terreiro uma riqueza cultural infinita, fruto da maior miscigenação racial e cultural do planeta. Há gigantes desconhecidos quase que por completo, tamanho o nosso desinteresse, desatenção, imediatismo...

Expresso 2222. Começou a circular. Debaixo da Terra, de onde vem o baião, de onde saem os discos-voadores, diria Walter Smeták, inventor de instrumentos.

Bahia, berço do Brasil, mãe das artes, das marias, das manhãs, mãe do samba. Prêmio Grammy. Cavaleiro da Corte Universal do Cristo de Aquarius, aquele que falará por música. Brasil tem ouvido musical que não é normal. Deus é brasileiro. Ô quá? Depois de dois mil e doze chegaremos ao Cristo concreto, de matéria ou qualquer coisa real.

Não dá pra elucidar tudo num artigo de jornal. Um livro, que tal? O grande artista, político, jornalista, ambientalista, luta para mostrar aos seus irmãos o valor da preservação do planeta, das águas, do ar, das árvores, dos bichos, da cidade, do ser humano humanista, da cultura. O poder temporal é temporário, o espiritual é eterno, tudo isso vai passar, não é hora de cruzar os braços, mas dar as mãos.

O genial autor de Retiros Espirituais, A Linha e o Linho, Super Homem a Canção, Queremos Saber, Metáfora, Se Eu Quiser Falar com Deus, e tantas outras pérolas musicais, cai na matéria para mostrar que somos todos um, a mesma raça Brasil que vai iluminar o mundo
com sua arte, beleza, sua riqueza cultural, humana, física, geográfica,

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histórica. Já já. Pela intranet, por onde essa estrada do tempo vai dar.

Evoé, Gilberto Passos Gil Moreira. Apenas um ser humano integral, com macrobiótica ou não. Acordes de acordar, versos pra pensar, pra despertar a nossa glândula pineal. Chega de erudição. Quando será que a educação vai dar as mãos à cultura, à arte, à ecologia, à cidadania?

Anunciador de novos tempos. Desmistifica o que fica parado, ou no passado, pois o eterno deus um Mu Dança. Absurdos permanecem, mas continuar a cantar, a dançar, a falar, a escrevinhar que tudo isso deve acabar. Jah. Ou será que óbvio é igual a óvni? Recompor a ordem do universo, arvorescer.

Um dos expoentes-ponta de lança do movimento mais que nacionalista tropicalista. Já sabem os estudantes o que foi o parnasianismo, o simbolismo, o realismo, o modernismo e até o concretismo. E o tropicalismo? E os Doces Bárbaros? O que será que poderemos estar vivendo agora, o instantaneísmo? Holismo? Ondazulismo?

Deixe a meta do poeta, não discuta; deixe a sua lata fora da disputa.
Peixe no aquário nada. Régua e compasso, noves fora, zero. Até que nem tanto esotérico assim. A raça humana é uma semana do trabalho de Deus.

Há vales por onde jorrarão o leite e o mel. O amor da gente é como um grão, uma semente de coração. Axé!

 Luis César de Souza, in "Música Muda"
(Publicado, originalmente, no Jornal A União, João Pessoa-PB, em 17-11-99, ilustrado com foto de Gil no palco. Por displicência do autor, foi também publicado no jornal Correio da Paraíba, à mesma época).

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

céu mitológico



Céu Mitológico



H
á uma tradição no Tibet de que o Rei do Mundo (Rei dos Jivas, a humanidade) vem do seu reino no interior da Terra abençoar o seu povo a cada lua nova de maio.

Em seu livro “A Terra Oca” Raymond Barnard cita o Brasil como sendo o país de maior incidência de discos-voadores, advindos das chamadas “embocaduras”, cavernas ou aberturas mágicas (jinas) do planeta, sendo do estado de Mato Grosso onde maior número deles surge. OVNIS intra-terrenos? Afirma, ainda, dentre outras coisas, que os pólos do planeta são achatados, entradas para o interior pelo mar.

Atenção: procuramos falar do esoterismo de uma forma “científica”, ou seja, algo que está presente em nossas vidas e passível de conhecimento. A fantasia, nesta área, é sinônimo de escapismo, o chamado misticismo devocional. E não há mais lugar para isso. O ciclo lunar, de 1935 a 1980, findou-se e entramos no ciclo do sol, segundo a própria astrologia esotérica. E aqui uma diferença: há o esoterismo com s e o exoterismo com x: um interno, outro externo, um “oculto”, afeito às escolas iniciáticas, outro popularizado.

Mundos subterrâneos: deles falam Mário Roso de Luna, polígrafo espanhol que esteve no Brasil e América Latina no início do século, autor de “El Libro que Mata la Muerte” e muitos outros; Helena P. Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, autora de “A Doutrina Secreta”, em vários de seus livros. Saint Yves D’Alveydre; René Guenon em “O Rei do Mundo”; Ferdinand Ossendowsky em “Animais, Homens e Deuses”. Alexandra David Neil, que peregrinou

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pelas plagas transhimalaianas, com vários livros publicados. E,  
sobretudo, o “Professor”, brasileiro, baiano (1883-1963), citado por Barnard em “A Terra Oca” como pioneiro sobre o assunto, através de ensinamentos aos seus discípulos da Sociedade Brasileira de  Eubiose, hoje com sedes em mais de 80 cidades do país e algumas no exterior.

O livro “A Raça Futura” (The Coming Race), da Coleção Cavalo Branco, descreve a viagem de um homem a esse mundo interior e seu encontro com outra civilização, mais avançada.

Platão falava do “mundo das ideias perfeitas”, cânones, padrões estéticos, éticos, etc. E porque buscá-lo num inalcançável lugar no espaço infinito? Assim como os humanos imaginamos Deus apenas fora de nós, vivemos a procurar fora do nosso ainda desconhecido planeta o que está dentro dele. Só que, por ser em outras dimensões, não há tecnologia capaz de atingi-lo. Ali está o inviolável “Sanctum Sanctorum” da Mãe-Terra, seu móvel coração, a Cidade Eterna de Shamballah; as 7 cidades de Agartha (A Arca, a Barca), o mundo de Duat e suas bibliotecas (região da qual Gilberto Gil fala em “Expresso 2222”... “...o trilho é feito um brilho que não tem fim...”, Mundo dos Badagas (o mais próximo de nós), etc. Seus habitantes, dizem, estão vindo para a face da Terra, face à podridão do Ciclo de Piscis que se finda, para a Nova Era de Aquarius que se inicia.

Nestes mundos – verticais e horizontais – se encontrariam, após deixar o nosso, os bons e justos, os grandes homens, heróis, super-homens, sábios e hierofantes, gênios, imortais, Prometeus, Iniciados, Adeptos, Iluminados, Tirtânkaras, semi-deuses, seres das hierarquias criadoras, Bodhisatvas, deuses, cujas asas se fecham ou se abrem conforme o desenrolar dos fatos na face da Terra, sendo nesta onde se dá o atrito evolucional, onde atua a Lei de Carma. E aqueles países

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que permitem explosões atômicas subterrâneas, na sua santa
ignorância não imaginam o tamanho mal que podem causar, como já o fizeram. Cultivemos os valores espirituais, pois estes não morrem.

Tolice é o ser humano não reconhecer em si, na Natureza e no cosmos, a perfeição ou pelo menos a idéia dela. O micro, o mini e o macrocosmos, interligados. A infelicidade na Terra é fruto da ignorância, das inteligências egoísticas, que detêm o poder temporal, temporário, em prol da ganância. Meros mercadores sem a sabedoria, sacos vazios de luz, intérpretes da insipiência por desconhecerem a Deus, sequer buscarem-No.

Filhos diretos, diletos, da Divindade (vindos de onde, Vênus?) aqui estiveram: Noé, Abrahão, Salomão, Moisés, Fo-Hi (o criador do I-Ching), Carlos Magno, Apolônio de Tiana, Maria; Nefertit; Henrique de Sagres, Anchieta, João Ramalho e Catarina Paraguassú (Manus-sementes da raça brasileira); Kristian Rosenkreutz (fundador da Rosa Cruz); Anita Garibaldi; Henrique-Helena (Akbel-Allahmirah), Helius e Selene... Sol e Lua à nossa frente... (vide outros seres à página 19).

Deus virá manifestamente, diz o salmo de Davi. Virá que ele viu. Abração. 

Luis César de Souza,
in "Música Muda" - arte, poliética, espiritualidade 

CLASSIFICADOS




Sufista sultão em outra encarnação precisa de gerar novos seres para concluir sua missão nesta vida. Mães em potencial receberão boa pensão alimentícia, mais plano de saúde para os bebês. Ajuda de custo antes e durante a gravidez. Interessadas tratar pelo fone (62) 9962-2885.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MÃE



MÃE

Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Fortalecer-nos quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.
Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito..."