Céu
Mitológico
H
|
á uma
tradição no Tibet de que o Rei do Mundo (Rei dos Jivas, a humanidade) vem do seu reino no interior da Terra abençoar
o seu povo a cada lua nova de maio.
Em
seu livro “A Terra Oca” Raymond
Barnard cita o Brasil como sendo o país de maior incidência de discos-voadores,
advindos das chamadas “embocaduras”, cavernas ou aberturas mágicas (jinas) do planeta, sendo do estado de
Mato Grosso onde maior número deles surge. OVNIS intra-terrenos? Afirma, ainda,
dentre outras coisas, que os pólos do planeta são achatados, entradas para o
interior pelo mar.
Atenção:
procuramos falar do esoterismo de uma forma “científica”, ou seja, algo que
está presente em nossas vidas e passível de conhecimento. A fantasia, nesta
área, é sinônimo de escapismo, o chamado misticismo devocional. E não há mais
lugar para isso. O ciclo lunar, de 1935 a 1980, findou-se e entramos no ciclo do
sol, segundo a própria astrologia esotérica. E aqui uma diferença: há o
esoterismo com s e o exoterismo com x: um interno, outro externo,
um “oculto”, afeito às escolas iniciáticas, outro popularizado.
Mundos
subterrâneos: deles falam Mário Roso de Luna, polígrafo espanhol que esteve no
Brasil e América Latina no início do século, autor de “El Libro que Mata la
Muerte” e muitos outros; Helena P. Blavatsky, fundadora
da Sociedade Teosófica, autora de “A
Doutrina Secreta”, em vários de seus livros. Saint Yves D’Alveydre; René Guenon
em “O Rei do Mundo”; Ferdinand
Ossendowsky em “Animais, Homens e Deuses”.
Alexandra David Neil, que peregrinou
28
pelas
plagas transhimalaianas, com vários livros publicados. E,
sobretudo,
o “Professor”, brasileiro, baiano (1883-1963), citado por Barnard em “A Terra Oca” como pioneiro sobre o
assunto, através de ensinamentos aos seus discípulos da Sociedade Brasileira de
Eubiose, hoje com sedes em mais de 80
cidades do país e algumas no exterior.
O
livro “A Raça Futura” (The Coming Race), da Coleção Cavalo
Branco, descreve a viagem de um homem a esse mundo interior e seu encontro com
outra civilização, mais avançada.
Platão
falava do “mundo das ideias perfeitas”, cânones, padrões estéticos, éticos,
etc. E porque buscá-lo num inalcançável lugar no espaço infinito? Assim como os
humanos imaginamos Deus apenas fora de nós, vivemos a procurar fora do nosso
ainda desconhecido planeta o que está dentro dele. Só que, por ser em outras
dimensões, não há tecnologia capaz de atingi-lo. Ali está o inviolável “Sanctum Sanctorum” da Mãe-Terra, seu móvel
coração, a Cidade Eterna de Shamballah; as 7 cidades de Agartha (A Arca, a
Barca), o mundo de Duat e suas bibliotecas (região da qual Gilberto Gil fala em
“Expresso 2222”...
“...o trilho é feito um brilho que não
tem fim...”, Mundo dos Badagas (o mais próximo de nós), etc. Seus
habitantes, dizem, estão vindo para a face da Terra, face à podridão do Ciclo
de Piscis que se finda, para a Nova Era de Aquarius que se inicia.
Nestes
mundos – verticais e horizontais – se encontrariam, após deixar o nosso, os
bons e justos, os grandes homens, heróis, super-homens, sábios e hierofantes, gênios,
imortais, Prometeus, Iniciados, Adeptos, Iluminados, Tirtânkaras, semi-deuses, seres das hierarquias criadoras, Bodhisatvas, deuses, cujas asas se
fecham ou se abrem conforme o desenrolar dos fatos na face da Terra, sendo
nesta onde se dá o atrito evolucional, onde atua a Lei de Carma. E aqueles países
29
que
permitem explosões atômicas subterrâneas, na sua santa
ignorância
não imaginam o tamanho mal que podem causar, como já o fizeram. Cultivemos os
valores espirituais, pois estes não morrem.
Tolice
é o ser humano não reconhecer em si, na Natureza e no cosmos, a perfeição ou
pelo menos a idéia dela. O micro, o mini e o macrocosmos, interligados. A
infelicidade na Terra é fruto da ignorância, das inteligências egoísticas, que
detêm o poder temporal, temporário, em prol da ganância. Meros mercadores sem a
sabedoria, sacos vazios de luz, intérpretes da insipiência por desconhecerem a
Deus, sequer buscarem-No.
Filhos
diretos, diletos, da Divindade (vindos de onde, Vênus?) aqui estiveram: Noé,
Abrahão, Salomão, Moisés, Fo-Hi (o criador do I-Ching), Carlos Magno, Apolônio
de Tiana, Maria; Nefertit; Henrique de Sagres, Anchieta, João Ramalho e
Catarina Paraguassú (Manus-sementes da raça brasileira); Kristian Rosenkreutz
(fundador da Rosa Cruz); Anita Garibaldi; Henrique-Helena (Akbel-Allahmirah),
Helius e Selene... Sol e Lua à nossa frente... (vide outros seres à página 19).
Deus virá manifestamente, diz o salmo de Davi. Virá
que ele viu. Abração.
Luis César de Souza,
in "Música Muda" - arte, poliética, espiritualidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário