sexta-feira, 18 de outubro de 2013

céu mitológico



Céu Mitológico



H
á uma tradição no Tibet de que o Rei do Mundo (Rei dos Jivas, a humanidade) vem do seu reino no interior da Terra abençoar o seu povo a cada lua nova de maio.

Em seu livro “A Terra Oca” Raymond Barnard cita o Brasil como sendo o país de maior incidência de discos-voadores, advindos das chamadas “embocaduras”, cavernas ou aberturas mágicas (jinas) do planeta, sendo do estado de Mato Grosso onde maior número deles surge. OVNIS intra-terrenos? Afirma, ainda, dentre outras coisas, que os pólos do planeta são achatados, entradas para o interior pelo mar.

Atenção: procuramos falar do esoterismo de uma forma “científica”, ou seja, algo que está presente em nossas vidas e passível de conhecimento. A fantasia, nesta área, é sinônimo de escapismo, o chamado misticismo devocional. E não há mais lugar para isso. O ciclo lunar, de 1935 a 1980, findou-se e entramos no ciclo do sol, segundo a própria astrologia esotérica. E aqui uma diferença: há o esoterismo com s e o exoterismo com x: um interno, outro externo, um “oculto”, afeito às escolas iniciáticas, outro popularizado.

Mundos subterrâneos: deles falam Mário Roso de Luna, polígrafo espanhol que esteve no Brasil e América Latina no início do século, autor de “El Libro que Mata la Muerte” e muitos outros; Helena P. Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, autora de “A Doutrina Secreta”, em vários de seus livros. Saint Yves D’Alveydre; René Guenon em “O Rei do Mundo”; Ferdinand Ossendowsky em “Animais, Homens e Deuses”. Alexandra David Neil, que peregrinou

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pelas plagas transhimalaianas, com vários livros publicados. E,  
sobretudo, o “Professor”, brasileiro, baiano (1883-1963), citado por Barnard em “A Terra Oca” como pioneiro sobre o assunto, através de ensinamentos aos seus discípulos da Sociedade Brasileira de  Eubiose, hoje com sedes em mais de 80 cidades do país e algumas no exterior.

O livro “A Raça Futura” (The Coming Race), da Coleção Cavalo Branco, descreve a viagem de um homem a esse mundo interior e seu encontro com outra civilização, mais avançada.

Platão falava do “mundo das ideias perfeitas”, cânones, padrões estéticos, éticos, etc. E porque buscá-lo num inalcançável lugar no espaço infinito? Assim como os humanos imaginamos Deus apenas fora de nós, vivemos a procurar fora do nosso ainda desconhecido planeta o que está dentro dele. Só que, por ser em outras dimensões, não há tecnologia capaz de atingi-lo. Ali está o inviolável “Sanctum Sanctorum” da Mãe-Terra, seu móvel coração, a Cidade Eterna de Shamballah; as 7 cidades de Agartha (A Arca, a Barca), o mundo de Duat e suas bibliotecas (região da qual Gilberto Gil fala em “Expresso 2222”... “...o trilho é feito um brilho que não tem fim...”, Mundo dos Badagas (o mais próximo de nós), etc. Seus habitantes, dizem, estão vindo para a face da Terra, face à podridão do Ciclo de Piscis que se finda, para a Nova Era de Aquarius que se inicia.

Nestes mundos – verticais e horizontais – se encontrariam, após deixar o nosso, os bons e justos, os grandes homens, heróis, super-homens, sábios e hierofantes, gênios, imortais, Prometeus, Iniciados, Adeptos, Iluminados, Tirtânkaras, semi-deuses, seres das hierarquias criadoras, Bodhisatvas, deuses, cujas asas se fecham ou se abrem conforme o desenrolar dos fatos na face da Terra, sendo nesta onde se dá o atrito evolucional, onde atua a Lei de Carma. E aqueles países

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que permitem explosões atômicas subterrâneas, na sua santa
ignorância não imaginam o tamanho mal que podem causar, como já o fizeram. Cultivemos os valores espirituais, pois estes não morrem.

Tolice é o ser humano não reconhecer em si, na Natureza e no cosmos, a perfeição ou pelo menos a idéia dela. O micro, o mini e o macrocosmos, interligados. A infelicidade na Terra é fruto da ignorância, das inteligências egoísticas, que detêm o poder temporal, temporário, em prol da ganância. Meros mercadores sem a sabedoria, sacos vazios de luz, intérpretes da insipiência por desconhecerem a Deus, sequer buscarem-No.

Filhos diretos, diletos, da Divindade (vindos de onde, Vênus?) aqui estiveram: Noé, Abrahão, Salomão, Moisés, Fo-Hi (o criador do I-Ching), Carlos Magno, Apolônio de Tiana, Maria; Nefertit; Henrique de Sagres, Anchieta, João Ramalho e Catarina Paraguassú (Manus-sementes da raça brasileira); Kristian Rosenkreutz (fundador da Rosa Cruz); Anita Garibaldi; Henrique-Helena (Akbel-Allahmirah), Helius e Selene... Sol e Lua à nossa frente... (vide outros seres à página 19).

Deus virá manifestamente, diz o salmo de Davi. Virá que ele viu. Abração. 

Luis César de Souza,
in "Música Muda" - arte, poliética, espiritualidade 

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